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domingo, 3 de janeiro de 2016

Ano novo de novo?

Acho que não lido bem com períodos de término e início. No fundo, acho tudo uma chatice sem fim até porque toda hora alguma coisa está acabando e outra começando. Já há um bom tempo que desisti das festas de fim de ano em grandes grupos porque tenho sempre a sensação de replay. Sabe aqueles sonhos que se repetem e quando você percebe, pensa... caramba.. lá vou eu de novo.O torturante show da virada, todo mundo de branco e a contagem regressiva com a imagem dos fogos de Copacabana são tão chatas quanto à musiquinha do domingo maior que anuncia uma segunda-feira daqui a pouco. Antigamente, ainda havia uma tela sem nada com uma voz ao fundo: “faremos uma pausa em nossa programação...” Penso que aquilo foi a causa de inúmeros suicídios.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Natal é tempo de... ter paciência e relaxar


O mundo é um imenso mais do mesmo, mas sempre com sabor diferente. Natal é um exemplo disso. Salvo as confraternizações de final do ano em empresa, gosto de quase tudo. E, mesmo assim, a minha implicância com essas festas é em decorrência da inversão da ordem das coisas. Colegas de trabalho que passam o ano todo te ferrando (tem um termo melhor, mas é grosseiro demais aqui), depois, te oferecem vinho e um jantar. Como assim??? Não é o contrário, primeiro vem o vinho e o jantar e depois.. enfim. Sou muito tradicionalista nessas coisas de relações sociais.
Mas se prepara que aí vem... Roberto Carlos, Xuxa, especiais da TV, árvores iluminadas sendo filmadas, ceias e festas nas novelas e até na Turma (argh!) do Didi. Quando você pensa que acabou, lá vem o ano novo com Faustão, Ivete Sangalo, pessoas de branco, taças de champanha, retrospectiva, fogos em Copacabana, promessas que não serão cumpridas e a virada do ano em várias partes do mundo como se você estivesse realmente interessado em saber como foi a passagem de ano em Sidney que não é a capital da Austrália como muita gente pensa.
E como golpe de misericórdia, começamos o ano na expectativa do Carnaval com os seus pré e pós-embalos carnavalescos dos quais somos salvos somente pelo coelho da Páscoa mais de um mês depois. Serão dias de muito axé, receitas para curar ressaca no jornal Hoje, coberturas do carnaval de rua no Nordeste e desfile no Rio e em São Paulo com um tradicional quebra-pau depois do resultado na terra da garoa onde o couro come antes, durante e depois da festa.
Mas é isso. Eis mais um ano que será do tamanho de sua capacidade de suportar e que trará acima de tudo, oportunidades única de aprender a sobreviver a mais um ano. Tudo isso porque, apesar de tudo, estar por aqui ainda vale bem a pena.
Aproveite!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Não se faz 40 anos todo dia.... ainda bem! (postagem de aniversário)

No dia de hoje, comemoro que há 40 anos meus pais deixaram de ser filhos somente e se aventuraram na mais sinuosa e arriscada das aventuras, ser pais. Planejados ou por acaso, por querer ou sem querer, ei-los logo ali, filhos, acordando de noite, dando problemas na escola, tirando nossas noites de sono. E sabe por que? Por que quem tem filhos tem razões de sobra para dormir menos, sair menos, ir ao teatro menos, etc menos.. pois eles são aquela versão de Camões sobre o amor: um contentamento descontente, uma dor que desatina sem doer.
Por isso, nesse meu aniversário de 40 anos, quando já há três anos deixei de se só filho e entrei para a categoria dos “paiê” (duas vezes, Daniel e Bruno), acho que devo dar parabéns a eles (meus pais) que tocaram esse barco durante tanto tempo comigo. Conviveram com a angústia de não saber no que iria dar aquele menino, um sucesso, um bandido, um neurótico, um canalha, sei lá... Talvez até um político. Não, minha mãe não seria capaz de imaginar algo tão ruim para seu filho nem nos piores pesadelos.
Mas eis-me aqui, professor. Se não há motivos para comemorar efusivamente, pois eu ganho talvez um pouco menos do que o Neymar, também não é motivo de se envergonhar. E meus pais que, depois de tanto tempo abandonaram a categoria de ‘só’ pais, ingressam na categoria dos avós. Uma espécie de mar calmo da existência familiar onde sua única função obrigatória e ajudar de forma efetiva a deseducar os meus menininhos que, por tendência natural, se incorporam a essa empreitada dos avós com maestria.
Agora, vou atender o meu Daniel que está me convocando para brincar com o seu Hulk. Paiê...!
Enquanto isso, ficamos com a musiquinha de sempre, mas remodelada. Parabéns para vocês (pais), nessa data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida.

Ah sim... e eu continuo o mesmo. Carinha de 40, mas corpinho de 39 (e meio).

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Dez considerações sobre o natal

1. Tem um lado ruim: tem Simone e Roberto Carlos; Mas tem um lado bom, a certeza de que só ouviremos falar em Simone e Roberto Carlos daqui a um ano.
2. Papai Noel com barba falsa e enchimento de travesseiro me deprime desde a mais tenra infância.
3. Simone cantando "deixei meu sapatinho(?) na janela do quintal" é definitivamente, piada pronta de fim ano. Dá para o papai noel deixar um ônibus no sapatinho dela.
4. Amigos ocultos significam ganhar presentes vagabundos como agendinhas de bolso
5. Confraternização de empresa: oportunidade única de se reunir fraternalmente com que fez fofoca, inventou história e te sacaneou o ano inteiro.
6. Em reuniões de família grande é a ocasião única de ver quem progrediu e quem fracassou durante o ano com base no carro que estacionaram na porta do local de reunião.
7. Eterna dúvida: Jesus ganhava dois presentes mais ou menos ou um presente bom valendo pelos dois?
8. Reportagens sobre o excesso de comidas no Natal, sobre como fazer um ceia gastando pouco, sobre compras de presentes de última hora... eita televisão criativa a nossa! Há décadas fazendo a mesma coisa.
9.Scraps disparados aos montes no seu orkut com a mesma mensagem igual para todos... Fala sério, alguém se sente lembrado com esses "FW para todos de sua lista"?
10. Troca de presentes e pessoas pensando quanto custo o que recebeu e quanto custou o que deu para dali extrair uma relação de superávit ou déficit.

Mas ainda assim, adoro Natal. Momento de lembrar daquele que veio para nos salvar: 
O décimo terceiro.


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Carnaval, tudo de novo, outra vez a mesma coisa... de sempre.

Em fevereiro, em fevereiro... tem carnaval, tem carnaval... já diz a musiquinha do século passado. E tem mesmo, sempre, tudo igual, de novo, outra vez, o mesmo. A Globo vai mostrar flashes do carnaval de Pernambuco com um monte de gente jogando as pernas para frente com sombrinha na mão. Na Bahia, vários trios elétricos com um monte de gente suada atrás e sempre há uma dança nova exatamente igual a velha, mas com nome de impacto. No Rio, o desfile das escolas de samba (com um ou dois BBBs desfilando) e, em São Paulo, uma espécie de série B do carnaval de escolas de samba, o pessoal misturando carnaval com rivalidades no futebol. 
Há o saldo de mortos e feridos por excesso de bebida, os acidentes de trânsito, os programas que dão dicas de como curar ressaca, as pessoas que distribuem camisinhas e os blocos dos homens vestido de mulher, algo que, um dia, em um estágio evolutivo superior eu, talvez, venha a achar alguma graça. E os blocos gays sempre coloridos, animados e desinibidos. Exatamente igual a parada gay que já aconteceu meses antes. Ah... ia me esquecendo dos chatíssimos concursos de marchinhas que consagraram genialidades como “a pipa do vovô não sobe mais”, “olha a cabeleira do Zezé” e outras pérolas (sic) do cancioneiro do folião.
Enfim, tudo igual outra vez de novo... a mesma coisa.

P.S.: Se não fossem os deliciosos dias de folga eu odiaria carnaval.

Outra coisa. O cara da foto acha que se deu bem, mas tenho para mim que ele pegou um travesti e só se deu conta quando a foto caiu na web. 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Então é Natal.... então, é final de ano...


Então é Natal. Época de ouvir a Simone cantando "então é Natal..." e passearmos no comércio comprando lembrancinhas baratas para os amigos ao som daquelas harpas tocando "Jingle bells", época de ganhar presentes sem vergonha em amigos ocultos, tempo de assistir ao show do Roberto Carlos na TV todo de branco cantando "São tantas emoções..." (com risadinhas ao final), momento de confraternização em que comemos muito de noite e ainda sobra empada fria para tomar com Coca-Cola no dia seguinte assim que acordar. Isso tudo, sem esquecer que é a marca para começarmos a contagem para o ano novo com a famigerada retrospectiva com cara de Globo repórter e com o Show da virada... todo mundo de branco contando de frente para trás e assistindo aos fogos em Copacabana pela TV que, todo ano, nos surpreende sendo exatamente igual ao que foi nos últimos anos. No dia seguinte, a ressaca da festa não nos impede de assistir aos videntes, pais de santo, tarólogos, astrólogos, geólogos, numerólogos, sexólogos e outros ólogos fazerem suas previsões e, logo após, sumirem, mudarem de nome, deixarem o bigode crescer durante o ano para não lhes jogarem na cara a besteirada que disseram no início do ano.
É isso... porque então é Natal...
E ano que vem haverá outro igual a esse e aos outros que passaram, mas mesmo assim, é Natal.
Feliz Natal!
Esse voto de boas festas é válido por 10 anos.... Ou enquanto o Roberto Carlos viver.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Os aniversários e os chatos


Sem fazer cena, não acho graça em aniversário. Quando somos crianças, tudo tem um gosto especial. É festa, é farra, até as tias velhas que nos dão meia ou seus pacotes moles com roupas são motivo de alegria. Nós nos sentimos especiais e únicos naquele dia pelo qual esperamos o ano todo.
Mas os anos vão passando e a contagem de idade vai virando um peso. Ficamos mais velhos, mais maduros, mais carecas (esse sou eu), mais experientes, mais frágeis (esse sou eu também), mais ranzinzas (olha eu de novo aí) com coisas que, na adolescência, eram parte da farra. Mas, de tudo, uma coisa que eu nunca gostei nem desde o tempo de criança eram os chatos que puxavam o coro do parabéns e ao, final, completavam com as musiquinhas: com quem será que o fulano vai casar/vai depender/ele aceitou.. (e vai por aí)
Isso é realmente e de fato desagradável... Quer reconhecer um chato legítimo? Ele pergunta se você vai fazer exame de fezes quando está bem vestido, diz que “você vai pagar a conta” quando você senta na cabeceira de uma mesa, manda PowerPoint com mensagens edificantes (sic) e imagens de anjinho, escreve “Bom Fds” nos scraps de Orkut , por fim, canta o maldito “com quem será”...
O código penal precisa de uma revisão na sua lista de crimes hediondos, não acha?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Festas impopulares do Brasil

Todo mundo conhece o Círio de Nazaré, festa religiosa que acontece no mês de outubro em Belém do Pará. Mas o que poucos conhecem é a tradição do Círio de Nazaré Tedesco, uma festa realizada unicamente em metade de 2004 e 2005 em homenagem a Nossa Senhora do Destino em Jacarepaguá. A procissão criada por Aguinaldo Silva encabeçada por Maria do Carmo à frente enquanto o bicheiro José Wilker carrega sua ninfa-bebê num "felomenal" (sic) altar. O cortejo segue pelas ruas do projac e termina com a nortista sofrida interpretada por Suzana Veira achacada pelo ex-marido, papada pelo José Mayer e descobrindo que é mãe da Carolina Dieckmann.
A tradicão só durou durante uns 11 meses no horário nobre e valeu a pena ver de novo anos depois. As penitentes Jennifer e Eleonora é que prosseguiram com sua luta pela liberação das rinhas de aranhas no Brasil. Criaram em 2006 a SFA (Spider Fighting Association) e pleiteiam a inclusão da atividade como esporte olímpico.


terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

É carnaval... imagens e flashes.. sempre mais do mesmo.

Entra ano e sai ano, é sempre o mesmo. Um BBB na avenida, muvuca em Salvador (calor, um monte de gente se acotovelando, barulho ensurdecedor, um cheiro de suor desgraçado... enfim, folia), tradições estranhas de roupas brilhosas e sempre alguém dizendo que aquele é o maior bloco no mundo (Claro, aquilo só tem ali). Por fim, no Rio, um puxador de samba gritando "oooooiiii" antes de começar um samba e, na Bahia, alguma cantora super sexy gritando "sai do chão" em cima de um trio elétrico.


Mas há os personagens dessa folia que são o tema dessa postagem. Foliões anônimos que trazem alegria, ilustram as fotos de jornais e tornam o carnaval a eterna festa do "mais do mesmo" sempre.

Os filhos de Gandhi

Um dos mais tradicionais blocos do carnaval baiano, os filhos de Gandhi, vem seguido pelo bloco, as ex-esposas de Gandhi e o carnaval fecha em uma enorma batucada com o bloco Advogados das ex-esposas de Gandhi em frente ao fórum de Salvador.

Nesse momento, vestidas com roupas tradicionais de peruas e documentos nas mãos, é feita a tradicional cerimonia de lavagem de roupa suja nas escadarias do prédio e em frente ao juiz.



sábado, 21 de junho de 2008

É big, é big, é big é big... é hora, é hora, é hora, é hora...

Aniversário é um dia sempre especial. A pessoa sente que acordou mais velho... Subitamente, isso deixa de ser especial no dia em que percebemos que todos os dias acordamos mais velhos.
Quando crianças, contamos os dias para o nosso aniversário como se este fosse uma espécie de marca de chegada em que registramos mais uma volta na corrida da vida.
Somos consumidos pela espera da festa e dos personagens que a povoam: o filho do amigo do seu pai (de quem você não gosta nem um pouco), mas tolera porque o pai dele vai trazer presente. O infame, em represália (parece que estava adivinhando) lhe dá uma blusa.
Para seu desespero, chegam nas mãos de alguns adultos alguns pacotes moles.... Pacotes moles são sempre assustadores. Aos 7 anos de idade ganhar uma blusa é como ganhar um pacote de papel higiênico de presente. Você sabe que vai usar, mas isso não é coisa que se dá de presente.
A festa, aos poucos, se enche com as crianças e com as tradicionais tias velhas que mantêm um padrão digno de uma franquia internacional. Usando vestidos ou saias e blusinhas de viscose, elas chegam sozinhas ou em bandos. Agrupam-se nos cantos das salas atraídas pela TV que passa novela. Passam boa parte da festa conversando entre si, assistindo a novela e reclamando entre dentes das crianças que passam correndo na frente da TV.
Os colegas sem noção dos seus pais também chegam. Aqueles caras ou aquelas mulheres que não casaram, ou são separados e aparecem na festa com a desculpa de prestigiar seu aniversário, mas, na verdade, estão atrás da cerveja que seu pai comprou e de um lugar para falar mal de alguém que trabalha com eles. A frase deles é ...”pois é... hoje, vou dar uma passada na festa do garoto do fulano”.
Não os repila. Normalmente, trazem bons presentes. Brinquedos.
O clima esquenta e o número de incidentes com crianças em um espaço físico tende a aumentar: Sua mãe, sabiamente, decide que é hora do parabéns.
Nessa altura, você já contabilizou alguns presentes bons (brinquedos) e outros não tão bons (roupas) que a sua mãe recebeu com um sorriso no rosto e forçou você a agradecer com um sorriso amarelo. Nossa! Que bom! Ele estava precisando mesmo de um par de meias. Agradece a tia, fulano.
E você agradece. Fazer o quê?
Todos se reúnem, Apagam as luzes. Parabéns tradicional... é big,é big... é hora, é hora..., Ra tim bum... Fulano, fulano...
Mas quando tudo parecia terminado.. eis que um infeliz puxa o famigerado: com quem será, com quem será... vai depender, vai depender... ela aceitou... Nunca soube onde termina essa macaquice, mas sempre a inseri nos meus cálculos como a distância entre mim e o bolo.
Por fim, o constrangedor “primeiro pedaço de bolo”... Momento em que, impossibilitado pela física, somos obrigados a agraciar uma pessoa em detrimento do resto da humanidade...
Uma difícil decisão aos 7 anos de idade... Vai para mãe que já é de praxe. Ela sorri toda boba.
***
Pois... um dia, despertamos e, aos 37 anos, sentimos que acordamos mais velho hoje... e amanhã também.

A festa acabou,
A luz apagou,
E agora, você.
E agora... Drummond.

Ficam as lembranças e uma saudade com gosto de bolo de chocolate comidos com garfinhos de plástico...
Ah sim... Continuo achando abominável o “com quem será...” que sempre atrasa o momento de cortar o bolo.