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sábado, 1 de dezembro de 2012
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Brasil, a 6ª economia do m(f)undo!
Os jornais divulgaram eufóricos, nessa segunda-feira (26), que somos a 6ª economia do mundo. Estamos à frente de países como a Inglaterra, Dinamarca, Suécia, Canadá, Suíça e outros países que deixamos para trás no ranking dos que produzem mais riquezas. Sabe o que isso quer dizer? Que somos a 6ª nação no mundo em capacidade de produção.
Isso também nos coloca no ranking das mais desiguais, já que o crescimento econômico nem de longe acompanha os ganhos sociais em um país que ainda acredita que com esmola se constrói a dignidade de um povo. Bolsas, vales, cotas e outras tantas maneiras de perpetuar políticos em seus cargos junto com suas quadrilhas continuam sendo recurso legítimo por aqui.
A educação, única via para o crescimento e redução das desigualdades, permanece nas mãos de partidos lotedas por aqueles que precisam vender a alma para o capeta a fim de manter o poder. A saúde se arrasta com falta de médico, medicamentos, hospitais, a eterna má distribuição de recursos, desvios, golpes... A segurança cambaleia e obriga a criação da fortalezas nas grandes cidades para que o cidadão possa se encarcerar.
Produzir riquezas sem promover ganhos sociais é o mesmo que não produzir riquezas mantendo a miséria. O Brasil não é o Sudeste de smartphone caro na mão, o sul loirinho de roupas folclóricas e rostinho rosado ou ainda, o centroeste de pickup caras com agroboys curtindo a vida. Olhem para interior do nordeste, de Minas, do Amazonas, do Acre, enfim, olhemos para além dos nossos umbigos para enxergar o Brasil do 6º PIB do planeta.
Por hora, olhemos e oremos pela Inglaterra, pela Suiça, pela Dinamarca, pela Suécia, pelo Canadá que não conseguem produzir mais riquezas do que esse gigante deitado eternamente em berço esplêndido.
Alguma coisa está realmente fora da ordem...
Alguma coisa está realmente fora da ordem...
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
Natal é tempo de... ter paciência e relaxar
O mundo é um imenso mais do mesmo, mas sempre com sabor diferente. Natal é um exemplo disso. Salvo as confraternizações de final do ano em empresa, gosto de quase tudo. E, mesmo assim, a minha implicância com essas festas é em decorrência da inversão da ordem das coisas. Colegas de trabalho que passam o ano todo te ferrando (tem um termo melhor, mas é grosseiro demais aqui), depois, te oferecem vinho e um jantar. Como assim??? Não é o contrário, primeiro vem o vinho e o jantar e depois.. enfim. Sou muito tradicionalista nessas coisas de relações sociais.
Mas se prepara que aí vem... Roberto Carlos, Xuxa, especiais da TV, árvores iluminadas sendo filmadas, ceias e festas nas novelas e até na Turma (argh!) do Didi. Quando você pensa que acabou, lá vem o ano novo com Faustão, Ivete Sangalo, pessoas de branco, taças de champanha, retrospectiva, fogos em Copacabana, promessas que não serão cumpridas e a virada do ano em várias partes do mundo como se você estivesse realmente interessado em saber como foi a passagem de ano em Sidney que não é a capital da Austrália como muita gente pensa.
E como golpe de misericórdia, começamos o ano na expectativa do Carnaval com os seus pré e pós-embalos carnavalescos dos quais somos salvos somente pelo coelho da Páscoa mais de um mês depois. Serão dias de muito axé, receitas para curar ressaca no jornal Hoje, coberturas do carnaval de rua no Nordeste e desfile no Rio e em São Paulo com um tradicional quebra-pau depois do resultado na terra da garoa onde o couro come antes, durante e depois da festa.
Mas é isso. Eis mais um ano que será do tamanho de sua capacidade de suportar e que trará acima de tudo, oportunidades única de aprender a sobreviver a mais um ano. Tudo isso porque, apesar de tudo, estar por aqui ainda vale bem a pena.
Aproveite!
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