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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O que Amy Winehouse e Facebook têm em comum?

São fenômenos do que chamo de mídia reversa (falem mal, mas falem de mim). São famosos porque são escândalos, e não por que trazem bons exemplos ou mesmo inovações. Amy é, sinceramente, uma chata com aquela coisa de "rehab". A melhor palavra que tenho para defini-la é BIZARRA. Uma espécie de cria estática de Ozzy Osborne com Marylin Manson decadente. Há uma cantora chamada Joss Stone que, pessoalmente, eu acho muito mais interessante (além de linda) do que ela e não tem os holofotes que ela ostenta. Será que para bombar vai ter que fazer um vídeo em celular fumando crack? Para mim, não. Joss Stone, de boca fechada, já vale a pena ficar só olhando mesmo. Cantando hipnotiza.
Já o facebook é um orkut de classe média. Para alguns, o orkut virou aquela coisa de favelão com montoeiras de gente esquisita ostentando sua bizarrice. O facebook surgiu como uma opção até meio elitista de rede social (até quando?) E veio recheado de escândalos e tramas mostrados em filmes como aquele sobre o cara que inventou essa rede de relacionamento. De repente, a mídia só fala em facebook e você começa a receber um monte de convite dos amigos (ex-orkuts) para criar um perfil. Confesso, até eu fiz o meu. Mas continuo com meu lotezinho lá no favelão do orkut...rs
Em suma, nem um nem outro tem nada de absurdamente extraordinário que justifique sua repercussão atual na mídia.

P.S.: Saiba que não vejo Orkut como favelão, mas já ouvi isso de alguns colegas.


sábado, 5 de dezembro de 2009

Reality mas não tão "reality" show. Nem tão show...


Já vi reality show de pessoas trancadas numa casa, pessoas tentando ser empresários, moças querendo ser modelos, gente enfurnada na roça, gente passando fome e comendo porcaria numa praia paradisíaca, gente trancada numa casa transando do dia inteiro (isso tem em canal por assinatura sabia?), enfim, a mesma história no final das contas... gente olhando gente fazendo coisas que gente faz normalmente...
E aí vem mais uma a fazenda, mais um big brother, mais uma atração exatamente igual às que passaram antes e eu fico me perguntando o porquê de tanta audiência de uma coisa banalmente desinteressante. Aquele prazer de ficar olhando humanos como ratinhos de laboratório é algo que me soa como bizarro.
Já li diversas teorias sobre o fascínio que isso desperta, mas nenhuma delas me convenceu plenamente além do óbvio voyeurismo humano. As pessoas se agrupam na sala para ouvir os discursos tensos (sic) dos apresentadores (Bial, Bial.. quem te vi quem te vê) e sempre os mesmos desfechos. Cansei de falar mal desses programas, já superei essa fase. O que me guia nessas linhas é a perplexidade de uma fórmula repetida à exaustão e que, todo ano, ainda atrai milhões de espectadores.

Eu devo estar ficando um velho chato. Definitivamente, o problema é comigo.

Em tempo:
No final, é sempre o mesmo resultado. O mesmo que se esperava desde o início e que as emissoras tentam convencer que foi dado pelo voto popular.. ahã...