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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O que Amy Winehouse e Facebook têm em comum?

São fenômenos do que chamo de mídia reversa (falem mal, mas falem de mim). São famosos porque são escândalos, e não por que trazem bons exemplos ou mesmo inovações. Amy é, sinceramente, uma chata com aquela coisa de "rehab". A melhor palavra que tenho para defini-la é BIZARRA. Uma espécie de cria estática de Ozzy Osborne com Marylin Manson decadente. Há uma cantora chamada Joss Stone que, pessoalmente, eu acho muito mais interessante (além de linda) do que ela e não tem os holofotes que ela ostenta. Será que para bombar vai ter que fazer um vídeo em celular fumando crack? Para mim, não. Joss Stone, de boca fechada, já vale a pena ficar só olhando mesmo. Cantando hipnotiza.
Já o facebook é um orkut de classe média. Para alguns, o orkut virou aquela coisa de favelão com montoeiras de gente esquisita ostentando sua bizarrice. O facebook surgiu como uma opção até meio elitista de rede social (até quando?) E veio recheado de escândalos e tramas mostrados em filmes como aquele sobre o cara que inventou essa rede de relacionamento. De repente, a mídia só fala em facebook e você começa a receber um monte de convite dos amigos (ex-orkuts) para criar um perfil. Confesso, até eu fiz o meu. Mas continuo com meu lotezinho lá no favelão do orkut...rs
Em suma, nem um nem outro tem nada de absurdamente extraordinário que justifique sua repercussão atual na mídia.

P.S.: Saiba que não vejo Orkut como favelão, mas já ouvi isso de alguns colegas.


sábado, 11 de dezembro de 2010

Grife com nome de doença dá marketing

Toda vez que eu vejo a propaganda de uma grife chamada Disritmia, eu fico pensando: caramba! Não se trata de uma doença isso? Na verdade, sim, Disritmia é um distúrbio de ritmo cerebral ou cardíaco, por exemplo. Nessa história, eu fico pensando: Já pensou se essa moda pega? É. Colocar nome de doenças/distúrbios em grifes da moda. Teríamos situações inusitadas como duas garotas conversando assim:

- Você viu aquela calça da Epilepsia?
- Aí, amiga, eu vi. Fiquei babando.
- Nossa, quando eu vi no shopping, eu tive um ataque.
- E as blusinha da Esquizofrenia?
- Nossa, achei uma loucura.
- E a sandália da Afasia?
- ... [sem palavras]
- Mas ir ao shopping sem grana é fogo, né?!
- ?
- Só tive grana para comprar uma calça da Diarréia
- Aí, que merda!

***

Enquanto isso, no SP Fashion week, os estilistas desfilam as tendências que iremos usar amanhã...
...nos hospícios e centros de apoio psiquiátrico

sábado, 7 de novembro de 2009

A educação e as besteiras que a permeiam


A educação é uma das áreas em que permeia o maior número de modismos e baboseiras. Houve uma época em que não se podia corrigir o aluno, outra em que não se poderia corrigir com caneta vermelha, pois isso  traumatizava e a aluno e criava um indivíduo desequilibrado para o resto da vida (O maníaco do parque só era corrigido com caneta vermelha. Viu? Deu no que deu... ) Certa vez, proibiu-se que corrigissem qualquer coisa, pois isso inibia o indivíduo. "Deixa errar, uma hora ele aprende." Aí, veio a moda do "não chamar de tia". Isso atrapalhava a relação com o professor. Outro dia, ouvi a besteira mais nova, pequenos palcos em sala de aula (aqueles de faculdade que servem para aumentar a visibilidade do professor em turmas grandes) inibem o aluno e o fazem se sentir diminuído.
Eu sugiro, então, novas modas. O aluno não deve ir à aula, pois isso inibe o seu direito de escolha. Ele deve buscar a escola espontaneamente e não devemos interferir. E, se o aluno for, não devemos submetê-lo a nenhum tipo de avaliação, pois isso o expõe e afeta sua dignidade como ser humano. O processo de aprendizagem deve ser em local em que o aluno se sinta bem e de sua escolha e a avaliação deve ser do jeito que o aluno queira. Não se deve violar o tempo de cada um, mesmo que isso custe décadas. O aluno sempre busca aprender, quem atrapalha é o professor.
Devemos retirar todas as palavras com "não" ou prefixos negativos do vocabulário para não criar um ambiente de negatividade e opressão ao educando. Se o aluno começar a falar ou mesmo a se manifestar fisicamente na sala, mesmo que em hora inadequada, devemos permitir como parte de uma manifestação legítima de expressão humana. Na verdade, nós, professores, é que somos inadequados no tempo do aluno.
Enfim, só ironizando é que conseguimos entender o ponto a que chegamos na educação brasileira. É só assim que percebemos o ridículo que nos conduz ao abismo.
Senhor, tende piedade de nós...