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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Só não me ensinaram o essencial..


Ensinaram-me, na escola, que a esquerda era correta, mas a direita era corrupta. Disseram-me que os livros e os autores de esquerda traziam a verdade sobre os fatos que a direita tentava esconder. Contaram-me que quem matava, torturava, prendia e aterrorizava era a direita, a esquerda agia heroicamente por uma causa, independente de quê e de quem fosse essa causa. E mesmo do que fosse necessário fazer.
Diziam-me que, quando a esquerda chegasse ao poder, aí sim, teríamos igualdade social e um governo atuando pelos interesses do povo. Aí sim, teríamos o retorno ao Éden, mas, dessa vez, sem cobras e sem a impetuosidade da Eva. 
Doutrinaram-me, na escola, a crer que a única salvação era a esquerda. Diziam que os jornais como os da Globo são propagadores da mentira e da infâmia. Entretanto, eu poderia encontrar a verdade nos folhetos mimeografados dos movimentos estudantis ou dos partidos de esquerda. Lá sim, estava a verdade e aquele que a aceitasse teria a vida eterna e poderia carregar um crachá de intelectual.. Mesmo que nunca tivesse lido um livro sequer.
Enfim, incutiram-me a ideia de que só havia inteligência na esquerda. A direita era burra e truculenta.

Só não me ensinaram quem era a esquerda e quem era a direita.

sábado, 26 de março de 2011

Dados estatísticos e outras balelas

Recentemente, li uma pesquisa que apresentava dados que apontavam que as mulheres ainda recebem 13% a menos que os homens. Acho essas pesquisa mal intencionadas e tendenciosas. Mostram os dados, mas para qualquer pesquisador sério, ficam abertas uma série de perguntas. Onde foi feita? Com quem foi feita? Qual o grau de instrução dos pesquisados? Quanto tempo tinham no exercício da função? Se foi numa mesma cidade como São Paulo, em que região foi feita? Houve contraste de regiões ou só se focou em uma? Essas e mais uma dezena de perguntas sobre as quais nunca se fala continuam em aberto. Vamos comparar, então, mulheres e homens com a mesma idade, com o mesmo tempo de trabalho, com a mesma formação, em empresas equivalentes (ou na mesma), em uma mesma região de uma cidade. Se aparecerem dados que apresentam essa distorção, dou o braço a torcer de que talvez exista alguma seriedade nesses levantamentos de dados.
No mais, vejo um discurso que interessa a uma doutrina sexista cada vez mais ingênua que considera que conquista feminina é chamar a líder eleita do país de presidenta porque ela é mulher. Tenha paciência.

P.S.: Até hoje, não apareceram os contracheques e os currículos dos seus donos que comprovem essas pesquisa. Mistério... Basear-se em dados superficiais de informações oferecidas por amostragem, nesse caso, é bem desonesto.
A quem interessa a eterna manutenção da guerra dos sexos?