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sábado, 7 de janeiro de 2012

Sobre números e fatos


Números são feitos para demonstrarem os fatos, mas não são os fatos. Além disso, são resultados da leituras que um ser humano faz dos fatos. Sendo assim, são demonstrações de fatos resultantes de uma leitura possível de alguém. Eu sei disso e os políticos também.
Você quer saber como vai a educação? Converse com professores. Tem curiosidade sobre a situação da saúde? Bata um papo com médicos e enfermeiros. Quer mesmo ver como vai a economia? Pergunte aos comerciantes sobre suas vendas, compras e contratações. Essas sim são termômetros legítimos da economia.
Os números interessam aos partidos e a quem fica escondido por trás de telas de computador ou folhas de jornais vendo o que querem que ele veja, ouvindo o desejado e falando o esperado.
Em um mundo de mídias, perdemos o hábito de sentir o universo que nos cerca e oferecemos essa tarefa a outros para que sintam o mundo por nós. Dessa forma, evitamos a fadiga mental.. Terceirizamos a sensibilidade em nome do tempo curto dos tempos modernos e, logo, terceirizaremos a consciência em nome das ideologias pré-montadas e pré-moldadas ao nosso gosto.
Acredito que é interessante vermos os números, mas nunca devemos esquecer que eles não são os fatos. Ainda mais quando divulgados por veículos oficiais... 
Professores, médicos, enfermeiros, comerciantes são os fatos. Conversar com eles é a melhor maneira de entender o que significam os índices, se são relatos ou engodos.

sábado, 26 de março de 2011

Dados estatísticos e outras balelas

Recentemente, li uma pesquisa que apresentava dados que apontavam que as mulheres ainda recebem 13% a menos que os homens. Acho essas pesquisa mal intencionadas e tendenciosas. Mostram os dados, mas para qualquer pesquisador sério, ficam abertas uma série de perguntas. Onde foi feita? Com quem foi feita? Qual o grau de instrução dos pesquisados? Quanto tempo tinham no exercício da função? Se foi numa mesma cidade como São Paulo, em que região foi feita? Houve contraste de regiões ou só se focou em uma? Essas e mais uma dezena de perguntas sobre as quais nunca se fala continuam em aberto. Vamos comparar, então, mulheres e homens com a mesma idade, com o mesmo tempo de trabalho, com a mesma formação, em empresas equivalentes (ou na mesma), em uma mesma região de uma cidade. Se aparecerem dados que apresentam essa distorção, dou o braço a torcer de que talvez exista alguma seriedade nesses levantamentos de dados.
No mais, vejo um discurso que interessa a uma doutrina sexista cada vez mais ingênua que considera que conquista feminina é chamar a líder eleita do país de presidenta porque ela é mulher. Tenha paciência.

P.S.: Até hoje, não apareceram os contracheques e os currículos dos seus donos que comprovem essas pesquisa. Mistério... Basear-se em dados superficiais de informações oferecidas por amostragem, nesse caso, é bem desonesto.
A quem interessa a eterna manutenção da guerra dos sexos?

sábado, 8 de agosto de 2009

Medos modernos - estatísticas

Há uma propaganda do BOSTON MEDICAL GROUP que passa durante o Jornal Bom dia Brasil repetidamente e diz o seguinte:

"1/3 dos homens possui problemas de ejaculação precoce e 52% dos homens acima de 40 anos apresentam problemas de ereção."

Ou seja, Depois dos 40 anos, em cada grupo de 100 homens, 33 tem problemas de ejaculação precoce (os apressadinhos) e 52 têm problemas para ter uma ereção (os que, de certa forma, tem uma pontinha de inveja dos apressadinhos), ao todo, 85 homens com problemas sexuais... Sobram 15 homens que funcionam normalmente....
Eu tenho 38 anos...
Faltam dois anos.... no paraíso da normalidade.

Meu Deus... estou começando a ficar apavorado.

P.S1.: Não computo os dois problemas ao mesmo indivíduo pela óbvia impossibilidade dos fatos.
P.S2.: Uma boa definição de azarado é a do cara que sai da lista dos impotentes e cai na lista dos apressadinhos.... Ou vice-versa.
P.S3.: 1/3 é 33,3333, ou seja ainda tem um camarada nesses números que apresenta um percentual do problema. Tá quase lá... e jura que isso nunca aconteceu com ele antes.


Por fim...o que me assusta não são os problemas, são as estatísticas.