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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ensino à distância funciona ? - Parte III (Última parte)

Parte III - Não o tempo todo e com todo tipo de conteúdo.

Embora os meios de ensino à distância tenham evoluído muito e contemplem grandes áreas do conhecimento e ainda que os alunos adquiram método de estudo, algumas formações continuarão sendo necessariamente presenciais ou semi-presenciais. Por exemplo, você deixaria o seu filho operar com um neurocirurgião que se formou à distância? Deixaria seu projeto de prédio de milhões de reais nas mãos de um engenheiro que se graduou à distância? Ou mesmo, iria a um médico de próstata que estudou à distância e está aprendendo na prática depois de formado já que no tempo de estudo só viu um fiofó na tela do pc. (Isso acho que a maioria de nós já viu também...) Bom, a brincadeira é para chamar atenção de que alguns ofícios dependem mais da prática presencial orientada do que se imagina.
Aprender é relacionar-se com o conhecimento, com a prática dele e com a presença de outro ser humano que estabelece uma relação de filtro afetivo de aprendizagem. Computadores ainda não são capazes de substituir a presença de pessoas, de tom de voz, de odores e toques... os seres humanos são extremamente sinéstesicos (precisam dos sentidos no processo de entender) e ainda não dá para dispensar o professor em carne e osso em muitos processos de aprendizagem. Somos seres gregários, precisamos do outro, da experiência do outro falada de forma espontânea presente, narrando erros, rindo, entendendo que cada pessoa tem um tempo e se valendo disso para oferecer o melhor de si. 
Ainda que mundo caminhe para o on line, não consigo ver um mundo sem gente de carne e osso e por perto.  

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A arte de comentar III – Seja coerente...

Bom, concordo com você, mas acho que o que você falou não tem nada a ve,r essas paradas tipo assim, sei lá.. Visite o meu blog.
(Visitar seu “blog”??? Você surtou?)

Bom, você escolheu um aspecto do texto e acredita que pode acrescer algo, apresentar um ponto de vista ou fazer um elogio. Atenha-se a sua idéia central (elogio, crítica, exemplificação). Muitos comentários são escritos de forma que não sabemos se a pessoa era a favor, contra, se quer inserir algo, exemplificar... enfim, sei lá.
Reler o que se escreve depois de pronto é uma dica de ouro. Erros de digitação são normais e perdoáveis, mas não conseguir passar uma idéia, aí não... Isso é sério. Percebam sempre que expressões como “sei lá”, “nada a ver”, “mil coisas” não querem dizer absolutamente nada.
Aquela idéia de “eu me expresso do jeito que eu quero” é uma postura compreensível em alguém imaturo, pois ainda não tomou cacetada o suficiente para aprender que não dobramos a vida na porrada, ela é que nos dobra de tanto bater. Mas para isso não há palavra que explique, só tempo mostra.


Leia também
A arte do comentário I: As comunidades e seu funcionamento básico
A arte de comentar II – Só comenta bem quem lê bem.



Esclarecimento:
O objetivo dessas postagens é esclarecer, ajudar e oferecer algumas dicas de como fazer um comentário pertinente, inteligente e que valorize o trabalho de quem postou o texto comentado. Entretanto, somos todos livres para ir até aonde queremos (e não fazê-lo) ou mesmo até aonde a natureza nos limita. É bom que fique claro que sou totalmente contra todo e qualquer tipo de censura. E por fim, acredito que ninguém é obrigado a nada por aqui e a liberdade de pensar é tão ferrenhamente defendida quanto a de não o fazer.