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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Erro não é ser honesto, mas esperar honestidade do outro.


Agir de forma honesta o faz sentir como um idiota? Pois é... Eu experimento essa sensação há anos. Convivendo com gente de todo tipo, em algumas situações, aprende-se que comer e coçar é só começar. Até por isso, evito até às últimas consequências (a demissão, por exemplo) a dar a primeira coçada. 
O que vejo é que o dinheiro fácil fascina e entorpece os sentidos e, depois do primeiro, o resto é banal e justificado pela consciência que é a primeira a ser comprada. Há sempre boas razões para se tornar um canalha e elas vêm encabeçadas por argumentos como, “eu mereço esse dinheiro”, “não estou fazendo mal a ninguém”, “existe gente fazendo coisa pior”, “se eu não fizer outro vai fazer...”
A lógica da desonestidade é muito eficiente para o desonesto e ele tem certeza absoluta de que suas atitudes são completamente inofensivas ao meio e legítimas, pois é assim que são as regras do jogo.. Aceite ou caia fora.
Comemorei este ano 40 anos caindo fora e pagando o preço por não possuir uma flexibilidade ética adequada ao modus operandi de alguns locais. Aprendi que não fazer o perfil, muitas vezes, é o maior elogios que podemos receber de um patrão ao ser demitido. Enfim, do mesmo modo que algumas pessoas justificam sua canalhice dizendo que todo mundo faz, assumo esse meu defeito (dificuldade de adequar-me a novas "éticas") dizendo que, afinal, defeitos, todo mundo os tem, não é?

domingo, 14 de março de 2010

Sorteios, mensagens e pilantragrens de toda ordem

De uns tempos para cá, vem aparecendo um monte de mensagem no meu celular com os dizeres “ Sua chance de ganhar um VW Fox, mande uma mensagem para o número 1010 e concorra a um carro. Custo da mensagem 2,99 + impostos.” Eu fico lisonjeado que alguém ou mesmo a Claro ou a OI, tenham se preocupado comigo e façam questão de dizer que sou um dos escolhidos para concorrer a um carro zero. Eu e as outras 12 milhões de pessoas que receberam a mensagem somos gratos por esse tratamento VIP de nossas operadoras de celulares (??).  Entretanto, como nunca conheci ninguém que ganhasse qualquer coisa nesse tipo de sorteio, salvo a dona Maria das Graças Silva, de Conceição de Caparapó-AC, que apareceu o nome na TV, não tive muito ânimo para participar desse sorteio  no qual as minhas chances de ganhar se igualam a de ser atingido por uma esfera de aço lançada de marte em direção à terra. Sendo assim, eu não seria mal educado de mandar esses spammers de celulares fazerem uso retal do dito veículo e, prefiro deixar para outros colegas a oportunidade de ganhar um VW Fox novinho... eram 12.000.000, agora, que eu desisti, restam 11.999.999 pessoas... suas chances aumentaram. Vai que dessa vez a esfera de aço lançada de marte é sua... quer dizer, o VW Fox.

P.S.: Não entendo como isso não é enquadrado como contravenção até hoje..

domingo, 15 de março de 2009

Os culpados são sempre os outros

[na faculdade, na escola... e em outros lugares]

Se atrasei a entrega, é porque não me disseram o que fazer.
E se eu atrasei é porque tive uns problemas, sabe como é?
Se não ficou bom, foi porque não entenderam a minha proposta.
Ou não me explicaram direito, não me orientaram da maneira correta.
Eu fiz de tudo.
Se faltei aos encontros do grupo, é porque tive um compromisso, não pude desmarcar a tempo,
mas fiz o que foi pedido.
Se não deu para entregar, putz, aconteceu um problemaço.
Se eu me enrolei com os prazos, é porque eu tenho outros trabalhos a fazer.
Se alegam que eu tinha um ano para fazer, digo que um ano passa voando e quando vi... já foi.
Não foi cópia da internet o meu trabalho, foi aproveitamento de conteúdo pré-produzido.
Eu não queria copiar, só queria que o professor visse se aquele material era bom para o meu trabalho. Só tirei o nome do autor por distração minha.
E se tem uma coisa que agradeço todos os dias, é que para tudo há sempre culpados e um desses culpados, felizmente, nunca sou eu, são sempre os outros.

Ah “os outros”, parem de atrapalhar minha vida!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Um golpe de internet - não é piada, é sério

Não existem mais bandidos como antigamente. Recebi um e-mail de fraude outro dia, um daqueles que diz que você tem um débito na receita federal e, sinceramente, fiquei decepcionado. A baixa qualidade no sistema educacional brasileiro já afeta nossos bandidos de internet que comentem crimes contra a ordem e contra a Língua Portuguesa. Esperava-se que os bandidos de internet tivessem um nível cultural melhor, mas fiquei assombrado com mais um e-mail cheio erros de Português. Não me contive, devolvi-o ao golpista com as devidas correções e com uma bibliografia complementar para melhorar sua escrita.

Ainda não obtive resposta...



  1. Suspensão é escrito com S, pois vem do verbo suspender e, normalmente, palavras derivadas de verbos em –DER geram substantivos em S (Por exemplo, Ascender - ascenSão / Proceder - procesSo / Conceder - concesSão / Ceder - cesSão...). Senhor bandido, suspensão não se escreve com Ç, por favor, revise seu texto.
  2. Acento grave indicativo da crase antes de verbo não existe. A crase é o fenômeno de junção entre uma preposição (a) e um artigo (a). Verbos não recebem artigos antes, pois, primeiramente, se o recebem, tornam-se substantivos por um processo de derivação imprópria. Logo, Senhor bandido, a forma é PROVIDÊNCIAS A TOMAR. (sem acento grave) já que o verbo aqui opera com tal (indicador de evento). Além do mais, se ainda considerássemos a possibilidade de ser um susbtantivo, temos que levarem conta que verbos derivam substantivos masculinos e nunca femininos (o falar, o saber, o dizer...) e, como sabemos, senhor bandido, não há crase antes de palavras masculinas.
  3. Senhor bandido, entendi o seu problema de regência (crase) e de ortografia, mas quero acrescentar que o senhor deve prestar atenção às orações adverbiais antecipadas (no caso, uma adverbial condicional), pois elas sempre pedem vírgulas que as separe das orações principais. Ex. Se não funcionar, clique aqui...

    É por isso que o cara virou bandido... a culpa é da educação.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Golpe do vigário: um jogo de espertos.

Outro dia assisti na TV a um caso de uma mulher que foi fazer uma lipoaspiração em uma clínica e sofreu sérios danos físicos, vindo a falecer logo depois. Bom, a irmã dela já havia sido vítima do mesmo médico e mostrava os sinais no corpo. A clínica era de fundo de quintal, o médico era um ortopedista e pedia 5 mil reais, mas se você oferecesse mil ele topava. Ao estilo, lipoaspiração na minha mão é mais barato, com gritos de camelô em freira livre.
Deixa ver se eu entendi, um médico colombiano (sei lá, acho que é isso), ortopedista, abre uma clínica de fundo de quintal para lipoaspiração, faz uma promoção do tipo um real. Observe que o cara já respondia a uma tonelada de processos na justiça. Bom, aí eu aproveito a promoção e vou tirar minhas banhas no barato.. huuummm
Existe um otário metido a espertalhão nessa história e sei não..... mas acho que não é o médico.
É como aquele cara que comprou um Honda Civic 2006 por 20 mil reais, ficou feliz porque fez um bom negócio até que descobriu que era roubado. Respondeu processo e perdeu o dinheiro. Coitadinho do espertalhão!
Olha só. Eu sou flumineiro (meio fluminense e meio mineiro), dessa forma, sou desconfiado de pai e mãe. Acredito que laranja madura na beira da escada ou está de vez, ou definitivamente, está bichada.
A facilidade excessiva sempre desperta desconfiança. É como aquelas propostas de trabalho que recebemos por e-mail do tipo; “trabalhe em casa, faça o seu horário, tenha uma renda de 4 mil reais por mês sem sair de casa” Pensa bem... Em um país com salário mínino de 400 e poucos reais, se você soubesse de uma maneira de ganhar isso tudo sem sair de casa, fazendo o seu horário, sinceramente, você sairia gritando para todo mundo?
Se a sua resposta é sim...
Muito prazer, Marcelo. Quer ser meu amigo? Por favor, diz que sim...

Em tempo:
Não sou santo, mas se a esmola é demais... Agradeço e dispenso.