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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Agências de notícias do mundo todo divulgam: Walt Disney não morreu


Uma das lendas urbanas mais famosas é a de que Walt Disney teria sido congelado (criogenia) para que, no futuro, pudessem ser aplicadas a ele as novas técnicas para se curar um cancêr no pulmão. Tudo isso parece que começou com um boato em uma revista francesa que se espalhou pelo mundo. Em 1972, 6 anos após a morte do criador de Mickey Mouse, as suas filhas vieram à público para dar um basta nessa palhaçada toda. Embora, ainda hoje, haja muita gente que acredite que ele está congelado em alguma base secreta americana. Mas enfim, existe gente que acredita que o homem não foi à lua, que os atentados do WTC foram obra do próprio governo americano, que Elvis não morreu, que Michael Jackson também não morreu e outras teorias da conspirações que alimentam os cérebros desprovidos de coisas mais interessantes para pensar.
O fato é que meu filho descobriu Walt Disney e sua turma há poucas semanas e, em meio a Max Steel, Backyardigans, Dinotrem, Octonoautas e outras coisas modernas, ele tem dedicado um bom tempo para assistir às classicas e antigas “aventuras de Mickey e Donald”. Sim, aqueles desenhos antigos com cores meio desbotadas que povoaram à infância de muita gente do século passado, como eu. 
Foi assim que, outro dia, peguei-me dando gargalhadas com meu pequeno Daniel (3 anos e meio) assistindo a um clássico episódio em que o Pateta compra um barco e vai praticar esqui aquático com seu filho. Ríamos às gargalhadas, separados por mais de 3 décadas e meia de vida e unidos por um prazer de pai e filho ao se divertirem juntos.
Senti naquele momento que, realmente, Walt Disney não morreu e dará outras provas inquestionáveis disso quando, um dia, meu filho se deitar com o meu neto em uma colchonete espalhada no chão e der risadas gostosas das aventuras de Donald e sua voz de taquara rachada, do pateta e de suas trapalhadas...
E quem disse que Walt Disney precisou de ser congelado para não morrer? Quem disse?

quinta-feira, 31 de março de 2011

O mundo todo evolui, menos máquinas de fliperama

Estive com meu filho de 3 anos outro dia em um fliperama de shopping, coisa que já havia um bom tempo eu não fazia. Ele ficou encantando com as máquinas de carrinho, sentou, mexeu no volante, passou marcha, mas não conseguia alcançar os pedais. Ainda assim, divertiu-se bem ao seu modo. Com ele distraído, tive a oportunidade de prestar atenção que praticamente todas elas eram daquela marca Konami ou Sega e datavam de 1994, 1995.. A mais atual era de 1999. Aos poucos notei que os gráficos eram barbaramente toscos com os pixels a vista, som de baixa qualidade, tudo em uma tela de 29 polegadas das TVs antigas. E tinha uma galera na fila para pagar 2,50 para jogar uns 3 minutos naquilo. Fiquei  pensando o que leva essa galerinha da geração PSP3 brincar com aquele game jurássico. Talvez a mesma coisa que leve a pessoas da geração mídia digital a comprar discos de vinil, Saudosismo. 
No caso do meu garotinho, é o desconhecimento de que há um mundo mais interessante do que aquele monte de pixels tosco numa tela velha de TV...

P.S.: Mas sabe que deu saudade do meu Atari...


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Casa de praia: um passaporte para o inferno

José comprou uma casa de praia para descansar nos fins de semana. O cunhado de José se animou e pediu a casa para levar uns amigos. Não tendo como negar e ficar mal com a família da esposa, ele acabou cedendo. No escritório, os colegas, assim que ficaram sabendo, já marcaram a confraternização de fim de ano para a casa de praia do José. Não dá para dizer não, tem uns amigos de mais de 20 anos lá... Deve uns favores a eles. No último final de semana, José foi para a casa de praia e teve que levar a sogra, os vizinhos de longa data e optou por alugar uma van para carregar todo mundo. Passou o dia consertando uns estragos que os antigos proprietários deixaram e alguns problemas largados por seu cunhado.. uma janela quebrada aqui, uma maçaneta empenada ali, um banheiro entupido. Durante um ano, ele passou todos os finais de semana limpando, consertando, pintando, desentupindo banheiros, emprestando, pagando IPTU e, finalmente, terminou vendendo a casa de praia.

José desistiu, vendeu definitivamente, investiu a maior parte do dinheiro e comprou uma TV de 42 polegadas LCD. Hoje, ele passa o domingo vendo futebol, trancado, no quarto....

Por precaução, até hoje não contou nada sobre a TV... a ninguém