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sábado, 17 de novembro de 2012

Para que serve o feriadão?

Toda vez que tem um feriadão, surgem aqueles ranzinzas que levantam discursos de quanto o Brasil perde em dinheiro, de quanto os serviços atrasam de como somos indolentes e dados ao “dolce far niente”, o doce prazer da preguiça, de não fazer nada. 
Esses comentários são, além de mentirosos, maquiavélicos. Planejam e desenham uma sociedade (inexistente no mundo) sem feriado e de preferência sem finais de semana e sem férias, voltada para a produção 100% do tempo de sua vida. Afinal, riquezas devem ser produzidas. Para quem? Para o país, para gerar mais impostos, para o patrão? Para o funcionário? Não. Definitivamente, para esse último não. 
Não é verdade que perdemos dinheiro. O fato é que alguns setores como o de sorvete param de produzir picolés, por exemplo, para que o consumo possa aumentar com que está de folga. As fábricas param de produzir geladeiras para que os colegas de comércio das cidades de turismo ganhem mais dinheiro para poder comprar uma geladeira. A indústria de carro para de produzir carro para que o rapaz que trabalhe no hotel aumente seus ganhos e possa juntar dinheiro para comprar um carro. Ninguém perde coisa nenhuma. O Dinheiro não desaparece, como apregoam alguns, só muda seu fluxo. 
As pessoas podem ajustar suas agendas, produções para dias a menos do que o planejado, o dinheiro não deixa de ser gerado, as riquezas continuam a crescer e melhor, de uma maneira mais justa, pois se desloca do conceito de fazer dinheiro e liga-se ao conceito de viver melhor. Pessoalmente, acho esse comentário da perda de riquezas uma visão que só foca no ser humano como um produtor de gerador de dinheiro e esquece que dentro de uma roupa e atrás de uma carteira de trabalho existe um ser humano. 
Feriado serve para as pessoas darem pausas na sua vidas cheias de números, contas, horários e encherem de vida onde antes havia dados estatísticos e cifras. 
Aproveite.

sábado, 21 de maio de 2011

Palocci e o milagre da multiplicação dos "peixes"

A semana começou agitada com a reportagem nos jornais de que o ministro da casa civil , Antônio Palocci, aumentou seu patrimônio em 20 vezes nos últimos 4 anos. Os leitores de pouca fé (conhecidos como bules - trocadilho escrotinho, né!) logo se revoltaram e levantaram suspeitas sobre a idoneidade de nosso ministro sobre o qual pesa uma ou outra denúncia de irregularidade. Mas nada que tenha dado em alguma coisa. Ora, ora... Há precedentes na história. Cristo multiplicou os peixes e ninguém ficou levantando acusações de que tenha conseguido tais peixes com tráfico de influência. Nem se cogitou em CPI, pois para Deus, as explicações de Cristo de que o dinheiro dos peixes fora adquirido com palestras e consultoria em Jerusalém foram plenamente satisfatórias. E agora querem pegar o Palocci para Cristo? Ai, Jesus!
Convenhamos, nada mais normal do que multiplicar 20 vezes o patrimônio em 4 anos. Há livros que ajudam a fazer isso como “Ganhe o seu primeiro milhão”, “Fique milionário”, “Pai rico, filho miolionário e ministro com grana para caralho”... Podemos condenar uma pessoa só porque ela lê livros de auto-ajuda? Até devíamos, mas não podemos. Isso é um fato.
Entretanto, tudo se esclarecerá e o ministro aparecerá com todas as notas de recebimento dos últimos 4 anos que explicam a ampliação de patrimônio e cujas cópias servirão para passar na cara daqueles que levantam a suspeita de que esse dinheiro veio de tráfico de influência e mais um tanto de atividades ilícitas. Por enquanto, sua palavra basta para equipe do governo. E essa corja de maledicentes que aguardam o aparecimento de todas as notas, uma a uma servirão de chicote a eles... aguardem.
Mas sugiro que aguardem sentados, pois, de pé, cansa.

P.S.: Aí você vem e diz: - mas peraí, Cristo multiplicou os peixes para dividir, o Palocci multiplicou e ficou com tudo para ele... E eu respondo: Lá vem você com detalhes, hein! Lá vem você...