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sábado, 26 de janeiro de 2013

Eu podia estar roubando, cheirando cola....

Fasten your seat belt...

Quando comecei a viajar de avião há mais de 10 anos, o pessoal de bordo lhe oferecia refeição e perguntava: carne ou frango? Eles lhe davam essas duas opções como se frango fosse um vegetal. E eu imaginava uma vasta plantação de frangos vista lá de cima. Hectares e e hectares de galinhas d' Angola até onde a vista alcançava. 
Logo, as companhias resolveram cortar os custos e trocaram essa oferta que nos deixava em dúvida cruel e passaram a oferecer sanduíches. A seguir, vieram as barrinhas de cereais. E reduzindo mais ainda chegaram aos pacotinhos de amendoim. 
Recentemente, quando viajo, eles informam que, em breve, comecará o serviço de "venda a bordo"... E passam vendendos coisas, como nos velhos e antigos trens e ônibus das grandes cidades. Acho que devem aceitar até vale-transporte...
Tenho receio que o próximo passo será um dos membros da tripulação passar distribuindo um papel xerocado contando um drama pessoal (o cara é mudo, tem mãe doente, o pai está preso...)  e pedindo uma ajuda. Qualquer ajuda é bem-vinda, Deus te abençoe ... Logo a seguir, quando eu levantar para ir aos banheiro, um deles, com uma toalhina surrada o ombro vai gesticular efusivamente e dizer:
- aí tio, quer que eu tome conta da mala...?

P.S.: por favor inventem logo o teletransporte.

sábado, 17 de novembro de 2012

Para que serve o feriadão?

Toda vez que tem um feriadão, surgem aqueles ranzinzas que levantam discursos de quanto o Brasil perde em dinheiro, de quanto os serviços atrasam de como somos indolentes e dados ao “dolce far niente”, o doce prazer da preguiça, de não fazer nada. 
Esses comentários são, além de mentirosos, maquiavélicos. Planejam e desenham uma sociedade (inexistente no mundo) sem feriado e de preferência sem finais de semana e sem férias, voltada para a produção 100% do tempo de sua vida. Afinal, riquezas devem ser produzidas. Para quem? Para o país, para gerar mais impostos, para o patrão? Para o funcionário? Não. Definitivamente, para esse último não. 
Não é verdade que perdemos dinheiro. O fato é que alguns setores como o de sorvete param de produzir picolés, por exemplo, para que o consumo possa aumentar com que está de folga. As fábricas param de produzir geladeiras para que os colegas de comércio das cidades de turismo ganhem mais dinheiro para poder comprar uma geladeira. A indústria de carro para de produzir carro para que o rapaz que trabalhe no hotel aumente seus ganhos e possa juntar dinheiro para comprar um carro. Ninguém perde coisa nenhuma. O Dinheiro não desaparece, como apregoam alguns, só muda seu fluxo. 
As pessoas podem ajustar suas agendas, produções para dias a menos do que o planejado, o dinheiro não deixa de ser gerado, as riquezas continuam a crescer e melhor, de uma maneira mais justa, pois se desloca do conceito de fazer dinheiro e liga-se ao conceito de viver melhor. Pessoalmente, acho esse comentário da perda de riquezas uma visão que só foca no ser humano como um produtor de gerador de dinheiro e esquece que dentro de uma roupa e atrás de uma carteira de trabalho existe um ser humano. 
Feriado serve para as pessoas darem pausas na sua vidas cheias de números, contas, horários e encherem de vida onde antes havia dados estatísticos e cifras. 
Aproveite.

domingo, 22 de março de 2009

A crise e o efeito manada... o que é fato e o que é boato.

Entendendo parte da história...

O empresariado trabalha sobre projeções de demanda do produto ou serviço que ele oferece e faz o seu investimento e planos de crescimento em cima disso. É como se dirigíssemos um carro sempre pensando no que vamos fazer exatamente nos próximos 6 quilômetros... calculando, imaginando trajetórias, avaliando o desgaste do veículo, analisando o tempo de percurso... e vai por aí. Se você tivesse uma informação (falsa ou verdadeira. Você não sabe) de que há uma barreira logo nos quilômetros seguintes, o que você faria? Certamente, reduziria a velocidade e aumentaria a sua cautela, certo?

Partindo disso, quer tentar entender a crise atual? Parte dela é real, a outra parte é correria porque, um dia, alguém ouviu alguém gritar corre, olha o touro solto... todo mundo correu e ninguém ainda olhou para trás para ver o tamanho do touro.. mas uns juram que já ouviram o som dos passos dele... E pelo jeito seria um dos grandes.. outros dizem que nem tanto...

Mas, por via das dúvidas..
Então.. Coooorree!!! Olha o touro solto!