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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O que vale é a intenção...

Neymar (Jogador de futebol milonário):
 - E aí, gata? Tem compromisso para hoje à noite?
Mulher: - Gente!!!! Lindo... Que sonho! Não acredito. Que gato, dando em cima de mim. Me belisca que eu estou sonhando.

Neymar (o mesmo, mas flanelinha)
- E aí, gata? Tem compromisso para hoje à noite?
Mulher: - Gente!!! Garoto sem noção!!! Com esse cabelo igual a um galinho garnizé... mirradinho. Aff.. sem noção esse menino. Vê se se enxerga, garoto! Não sou pro seu bico não... vai ter que comer muito arroz e feijão. Sem noção...


Moral da história: o que diferencia assédio de cantada é a conta bancária do proponente.

sábado, 14 de janeiro de 2012

O que 2011 me trouxe? A percepção do poder..


Sinceramente, não sei. 
Possivelmente, o mesmo que 2010, 2009, 2008.. e vai por aí. Na verdade, eu vim acumulando uma série de aprendizagens e experiências que me fizeram mudar de ideia sobre algumas leituras de mundo. E a minha grande mudança foi com relação ao que eu pensava sobre poder e dinheiro. 
Eu tinha comigo que o que movia a “puxada de tapete”, “traição”, a falsidade e outras tantas coisas comuns em ambiente de trabalho era o dinheiro. Aquelas gratificações que recebemos associadas aos salários e que engordam os ganhos. Mas 2012 veio para me mostrar que quem trabalhava com vistas à gratificação era eu e não muitos dos meus colegas que ou já tinham dinheiro, ou a gratificação que recebiam era tão pífia que não compensava o esforço.
Eu sempre deixei claro que amor eu tenho pela minha esposa e meus filhos, por instituições, eu tenho compromisso profissional e respeito. Sou contratado, cumpro meu dever de forma eficiente e vou embora. É assim.
Mas o que compensava, então, a essas pessoas se não era o dinheiro? 
Poder. Pode parecer ingenuidade minha, mas nunca imaginei que as pessoas se entorpecessem disso como de uma droga e quando se encontram inebriadas são capazes de fazer qualquer coisa para não perder a posição. Convivi com pessoas com quem já convivia há anos e, quando elas provaram do poder, mudaram completamente. Tornaram-se outra pessoa capaz de tudo, tudo mesmo, para não ficar longe mais do suave veneno que as nutria. O dinheiro sequer era colocado em questão.. O que enlouquecia era o poder. 
Eu as percebi mudando de forma, de voz, de valores, enfim, se “monstrificarem” como o “Smeagol”, personagem de senhor dos anéis que se torna um monstro deformado pelo poder do anel.
Sinceramente, eu não sei se elas sempre foram aquele monstro, porém, adormecido, ou se eu estava diante de uma metamorfose completa. 

Vi pessoas que se foram da minha vida de vez depois que optaram por se transformar de algo que um dia admirei e respeitei em monstruosas deformidades. Não lamentei.. percebi que nunca tive amigos ali, tratava-se de uma leitura errada minha, que era tudo uma questão de tempo. 
E o tempo chegou..

E que venham outros tempos que coloquem à prova as minhas leituras de mundo.
E que venha 2012 com suas aprendizagens.

domingo, 30 de agosto de 2009

Lógica da Ganância

Não fica aqui uma crítica ao Criança Esperança, mas uma reflexão sobre a ganância da lógica tributária brasileira e da "lucrofilia" (Criei essa palavra agora, pois não a achei no Aurélio e precisa dela. Quer dizer amor somente aos lucros). O dinheiro é bem empregado embora não me fique claro qual a destinação exata dele. São projetos sociais. Ponto final. Mas, enfim, tem um impacto positivo nas comunidades em que chega.
O que me impressiona são as doações. Eu, cidadão comum, posso (e devo) doar de 7 a 30 reais. Posso (e, mais uma vez, devo) compartilhar com quem precisa para termos um mundo melhor. Certo? Sim. E plenamente justo.
Entretanto, por outro lado, o governo federal não pode (e não aceita de forma alguma) abrir mão de sua carga tributária com algum tipo de isenção fiscal sobre as doações. O governo estadual não permite (e nem cogita) a possibilidade de isentar de ICMS as doações e as operadoras não consideram a possibilidade de isentar o custo da ligação.
Bom, dentro dessa lógica perversa, (e pervertida na sua pior acepção possível) uma coisa que é do interesse de todos fica vinculada a gentileza do doador e amarrada na ganância do governo e do empresariado.
É fato dispensável de comprovação que eu arrecado menos do que o estado e que as operadoras de telefonia, contudo, eu sou o único que é martelado com o sentimento de culpa de que se não doar, estarei privando as criancinhas de escola com capoeira, aulas de computador, dança e apoio psicológico entre outras coisas.
Se eu me negar a abrir mão do que posso oferecer, queimarei no inferno da culpa por toda a eternidade...
Eu, o governo federal, o governo estadual e as operadoras de telefonia que, nessa altura do campeonato, já tem sua cadeira garantida por lá.

Em tempo: Acho a causa justa, mas aquela virada de shows do Criança Esperança é um pé no saco. Se prometerem parar com a aquilo, me comprometo em doar mais dinheiro no ano que vem.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Entendendo a conjuntura I - Deu em O GLOBO, 30/11

(uma pausa na série Ambiente de trabalho para entender uma coisinha..)

Brasil corre risco de levar calote de até US$ 5 bi de vizinhos
Venezuela, Bolívia, Paraguai e Equador auditam dívidas com BNDES

(Uma historinha para ajudar a entender)
Você tem um vizinho que é um sujeito de baixíssima credibilidade, vive cheio de dívidas, ganha dinheiro sabe-se lá como, o pouco que ganha, gasta mal, enfim, um desastre. Atualmente, ele precisa de dinheiro para fazer uma obra, um puxadinho para receber a filha, que está grávida, e o namorado, que também não tem emprego e nem vontade de conseguir um. Nitidamente, o vizinho não tem condições de pagar suas dívidas e, se o tivesse, não teria intenção porque considera que você tem dinheiro além do que precisa e não custa nada da sua parte ceder um pouco do seu.
O vizinho vem e lhe pede dinheiro emprestado.
Você emprestaria?

...

Pois é, o BNDES emprestou.
Isso não é um banco, é uma mãe.