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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O medo é o tempero de toda a prudência.


Aquele que diz que não tem medo de nada, ou é um idiota, ou é um mentiroso. Desde que nascemos, o medo é o sentimento mais presente  em nossa vida. A grande missão é a aprender a dominar essa avalanche de emoções e pensamentos decorrentes dele para que tal força não nos domine. 
Racionalizar é parte disso, mas o universo racional não afasta o sentimento de nós. Ele nos torna senhor da situação, mas não o elimina. Até porque o medo é o tempero de toda a prudência e, mesmo quando temos certeza de algo, até os últimos instantes, temos medo de que alguma coisa mude os rumos da história. Isso nos faz pisar com cuidado. Isso é bom..
Aquele soldado que, sabendo que iria morrer, levanta e corre de peito aberto contra o inimigo não é um herói, mas um fraco, pois não soube controlar a sensação do medo que nos move antes do desfecho de uma situação. Não soube esperar o fim, abreviou-o no desespero. Ele sabia que correr de peito aberto era a maneira mais rápida de encerrar a angústia, pois essa é a pior de todas as esperas e muitos sucumbem a ela e não ao final. Aguardar o fim é tortura da alma pior do que o próprio fim.
Por isso, não devemos odiar ou rejeitar nossos medos, medo de morrer, medo de fracassar, medo de não ser feliz, medo de... Enfim, medo de tudo aquilo que a vida nos ensina dia-a-dia que é inevitável e legítima a nossa existência.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Ah.. Insensatez... Mundo moderno!

Vivemos em um mundo que não prima muito pela sensatez. Recentemente, um pastor radical americano se propôs a queimar cópias do Corão, o livro sagrado muçulmano, no dia 11 de setembro para manifestar repúdio aos atentados promovidos por extremistas islâmicos contra os EUA nessa data. Isso é um ato de insensatez uma vez que se está lidando com um povo que considera plenamente normal apedrejar uma mulher por “acusação” de adultério, explode bombas em troca de um paraíso na terra e sonha em construir uma bomba atômica para varrer Israel do mapa. Agora, convenhamos, construir uma mesquita e um centro cultural islâmico perto de onde era o World Trade Center é, no mínimo, impensável. Trata-se é uma atitude que vai além da insensatez absoluta. Perdoem-me os coleguinhas politicamente corretos e multiculturais, mas liberdade de expressão é o cacete. Há um ponto em que a tolerância deve ceder a dor de quem perdeu um ente naquele evento que não foi publicamente recriminado pela comunidade islâmica, pelo contrário, em muitos lugares foi saudado como bravata heróica. 
Colocar uma mesquita perto do marco zero do WTC seria mais ou menos (guardada as devidas proporções) como erguer um monumento neonazista em Israel, em plena Tel-Aviv. Brilhoso, iluminado e amplo, monumento ao terceiro reich e Adolf Hitler, o estadista de toda uma nação alemã.

Ah, Insensatez, que você fez, coração mais sem cuidado... diria Tom Jobim, o compositor, não o aeroporto (esse último não diria nada mesmo).