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domingo, 2 de outubro de 2016

Eleições 2016: de volta ao trabalho...


Depois da festa da democracia, a ressaca pós-urnas. Nesse domingo (02/10), foi eleição e muitos colegas de outras cidades estão relatando casos de vereadores que estavam no 3º, 4º ou 5º mandato e que agora não vão mais ususfruir da vereança pelos próximos anos. Em 4 anos não sei, mas, por hora, voltam à condição de mortais, sem foro privilegiado.  
Parece que realmente, alguma coisa está mudando na cabeça de quem vota... Há, pelo menos no que se refere ao legislativo, um modelo antigo que vai se desconstruindo aos poucos. Obviamente, em um ritmo muito mais lento do que gostaríamos, mas que se desconstrói.
[modo ironia ON]
Todavia, a minha preocupação é onde vamos encaixar esses colegas que viveram tantos anos nessa condição parasitária. Seria necessária uma readaptação à sociedade produtiva. Mas que seja algo suave e sem mudanças bruscas. Um emprego de meio período 3 vezes por semana, logo a seguir, um de meio período até sexta. Alguns meses depois, um período de 8 horas diário e, com sorte, poderíamos expô-los até a uma carteira de trabalho novamente. Não podemos prometer nada... Mas isso vai depender muito como ele vai reagir no processo inicial de adaptação. Penso que grupos de apoio seriam de grande valia nesse momento.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Onde o crime compensa


Nos últimos tempos, tem pipocado Brasil afora alguns grupos de consultoria na área empresarial de todas as formas. Inclusive alguns que têm à frente políticos que prestam assessoria/consultoria a empresas que precisam de uma ajudinha. Mas ajudinha para quê?
Muitas dessas “empresas” possuem executivos à sua frente muito bem qualificados e estruturas que funcionam. Então ajudinha para quê? Para crescer, diriam alguns. Mas se existem pessoas com competência suficiente para gerir o negócio com resultados, qual seria o viés para crescer acima do normal dentro da legalidade? Que fórmulas mágicas trazem esses consultores que ninguém sabe e só eles guardam como segredo?
É simples. O que muitas empresas querem é um serviço que as prepare para gastar menos mantendo a receita e isso se dá através de corte de gasto máximo (comprometendo a qualidade sempre) e sonegação aberta via fraudes fiscais. Dessa forma, alguns profissionais de “consulting” como muitos se autodenominam se tornou um especialista em economia-porca e crime fiscal. Só não sabe isso quem nunca atuou em cargo de chefia em uma instituição privada.
No caso de o profissional ter ligações com o governo, é pior ainda, pois envolve uso de informações privilegiadas e tráfico de influência, coisas descaradamente praticadas de Norte a sul no Brasil. Criou-se no País uma ramificação do crime que vale a pena e que se encontra escondida nas brechas da lei, uma atividade profissional que se especializou no desenvolvimento do delito legal, da infração escondida nas entrelinhas de uma legislação mal elaborada e/ou mal intencionadas.
Sei que há gente séria no meio e fico feliz quando encontro com um que não tenha um histórico passível de enquadramento no código penal.
O crime, no Brasil, ainda vale a pena... Depende de onde.