domingo, 3 de fevereiro de 2008

Tinha um vândalo no meio do caminho...

Deu em OGLOBO - 03/02
Estátua de Drummond volta a ficar sem os óculos, mostra leitor

RIO - Pouco mais de dois meses depois de ter sido consertada, a escultura em homenagem ao poeta Carlos Drummond de Andrade voltou a ficar sem os óculos. A estátua, que fica no posto 6, em Copacabana, pode ter sido depredada por vândalos mais uma vez. As fotos foram tiradas na manhã deste sábado de carnaval.

É o momento oportuno de atualizar Drummond...

No meio do caminho tinha um vândalo tinha um vândalo no meio do caminho tinha um vândalo no meio do caminho tinha um descaso.
Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de estátua depredada. Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha um vândalo tinha um vândalo no meio do caminho no meio do caminho tinha um descaso....

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Bebida, carnaval e Barbie..

Nesse carnaval, se for beber, não dirija.

Só queria saber quem foi o sacana que fez essa montagem com a barbie... Humor negor, mas muito maneiro.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Deu em O GLOBO - 28/01 - não dá para perder a piada.

Droga
Jovem de classe média é preso com skank na Lagoa

RIO - O guia de turismo Pedro Simões Lopes de Miranda, de 28 anos, foi preso na noite de domingo, em flagrante, por policiais militares do Serviço Reservado do 23º BPM (Leblon). O jovem de classe média alta estava com dez gramas de skank. Segundo os policiais, Pedro mora com amigos num apartamento na Avenida Epitácio Pessoa, na Lagoa, e operava um esquema de disque-droga na Zona Sul.

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Droga que é droga não deveria chamar Skank, mas algo do tipo Molejo, Araketu, Mc Serginho e Lacraia, Dança do Créu, Calypso.. sei lá.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Boas propagandas... obras de arte, por que não?

Eu sempre achei que publicidade é uma forma de arte. Imagine que você tenha 30 segundos para dizer tudo que você tem para dizer. E o mais complexo: fazer com que as pessoas se lembrem de você depois de saírem da frente da TV. As propagandas a seguir são dois casos de genialidade sintética

É a propaganda de um atum (light)... mas dá a sensação que muita gente anda por aí assim.

Nessa outra, o pessoal do MacDonald nos faz pensar como um monstro do lago é útil em certas situações..

Tem uma sugestão de propaganda legal? Mande para a gente...

admin@areadeletras.com

sábado, 26 de janeiro de 2008

Parece piada, mas não é. (OGLOBO - 26/01)

Corte austríaca conclui que macaco não é gente

Por ser macaco, Matthew Hiasl Pan não pode receber donativos. Ele corre o risco de ser mandado embora do país.

A Suprema Corte da Áustria bateu o martelo na última terça-feira (15): chimpanzé não pode ser considerado gente. A Association Against Animal Factories, grupo sediado em Viena que luta pelos direitos dos animais, tentou fazer com que um macaco fosse considerado uma pessoa. Nome de gente, pelo menos, ele tem: Matthew Hiasl Pan. O nome humano também já foi motivo de briga com a Justiça, em setembro de 2007, em outro round dessa briga. O objetivo do grupo era ser nomeado tutor de Matthew e, assim, ganhar sua guarda. A Suprema Corte rejeitou o pedido.
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E eles tiveram que fazer várias sessões na suprema corte da Austria para chegar a brilhante e supreendente conclusão: macaco não é gente.

Estou passado.... a partir disso, não duvido mais de nada.

Estão na corte de Viena os seguintes tópicos:
Minhoca não é mamífero;
Pardal não um aracnídeo...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Porcos solitários...

Deus está vendo tudo que você faz.
Tem muita gente que não leva isso a serio e na solidão, abusa...




Pois é, festas surpresas podem dar nisso.
...uma surpresa para os convidados

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

É sempre bom repensar... Cotas de novo

Deu no Jornal Estadão - 21/01
Suspensão de cotas na UFSC causa polêmica no Estado
Na segunda, a Justiça determinou que o sistema fosse suspenso na univerdidade porque não foi criado por lei

Voltemos à política de cotas...

Ações afirmativas ou interrogativas?

Chega ao Brasil uma política que já é moda nos EUA há uns vinte anos pelo menos: a política de ação afirmativa. Para quem não sabe o que é isso é mais ou menos como a estória do português que chega em casa e pega a mulher o traindo com outro homem no sofá. Indignado, toma uma atitude: vende o sofá. Na verdade, piadas à parte, é fazer a lei chegar onde a justiça social continua a passar longe.
É importante se perguntar constantemente se reservar cotas de vagas para afro-brasileiros (agora não se pode usar outra designação) em universidade e em cargos públicos é uma solução razoável. A exclusão de milhões de brasileiros (aí incluo os negros, mulatos, pardos, brancos e índios) do sistema de ensino assim como das oportunidades no serviço público se dá (muito mais me parece) por uma exclusão nos acessos a meios de formação dignos e que habilitem o indivíduo à competição em condições de igualdade no mercado de trabalho.
O precedente é perigoso e estamos sob o risco de lotearmos o país em nichos étnicos e mesmo sexuais. Há algum tempo, li no jornal que um líder gay na Bahia exigia que o governo reservasse uma cota de vagas para os homossexuais. Já imagino, sancionada tal lei, um candidato a um emprego ser entrevistado:
“Gosta de Gloria Gaynor? Já fez teatro infantil? Foi criado pela avó? É sensível? Acha o Alemão ex-bbb um gato?”
Ou pior ainda, justifica o entrevistador ao candidato que foi rejeitado a uma vaga:
“Seu currículo é muito bom. O fato de você ter se formado em Harvard e falar 4 idiomas faz um diferencial significativo na sua proposta de trabalho, mas infelizmente... você não é gay e temos que preencher a cota gays como manda a justiça.”
“Mas, Sr... Eu nem gosto tanto de mulher assim. Sou solteiro... vê?”
“Não é o suficiente.”
“Uma vez... quando eu era moleque....”
“Não me venha com estórias. O próximo. Interrompe o examinador bruscamente.”
Mas voltando a questão das comunidades afro-brasileiras. E em uma hipotética situação em que dois homens empatam na disputa por um cargo público, um deles mulato com cabelo crespo, outro, mulato, mas com o cabelo cortado rente o suficiente para dificultar a identificação como crespo, mais ou menos, ou quase liso ou mesmo liso. Qual o critério de desempate? Espera-se o cabelo crescer para tomar uma decisão. E quem fez chapinha... como fica?
É lógico que, em uma situação hipotética (e até absurda, mas não impossível) como essa, se expõe o ridículo de tal lei. Entretanto, infelizmente, constatamos que se tenta resolver na caneta o que não se resolveu com trabalho. Não é através de loteamento das instituições para essas classes excluídas que iremos alcançar a melhor distribuição de riquezas e a redução significativa das desigualdades sociais, mas sim através de políticas de investimento na qualidade de ensino e geração de empregos. Ouvimos falar em política de ação afirmativa, mas e quanto aos trabalhos sociais junto às comunidades? Por enquanto, por lá só chegaram algumas ONGs com o patrocínio de estrangeiros. A quem serve essa política do sofá?
Por fim, ficam algumas perguntas no ar:
Por que é que só negros pobres precisam de ajuda? O que fazem os burocratas supor que nosso país é composto só por afro-brasileiros pobres? Será que também não é uma forma de preconceito?
Será que resolve vender o sofá?

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Já que é para falar, eu vou falar.

DOS PRECONCEITOS E DAS CORES

Acho que existe muita discriminação com as cores. Na onda do politicamente correto, aboliram o vocábulo preto (ou negro), pois qualquer menção é discriminação racial. A própria ministra da secretaria para políticas de igualdade racial admitiu que um negro discriminar um branco não é preconceito.
Claro que não é. É revanche.
Antigamente, quando alguém era “afrodescendente”, as pessoas se referiam a elas como “pessoas de cor”. Nunca entendi isso... as outras pessoas eram o quê? Incolores?
Bom, mas o fato é que nessa leva de discriminação cromática muita coisa ficou de fora e precisamos fazer justiça. Por exemplo, quando alguém desiste de algo dizemos que a pessoa amarelou. Mas como ficam os povos asiáticos que passam a ser associados à incapacidade de encarar algo com coragem.
Preocupa-me também o vermelho que é associado à vergonha. O que na reputação da cor que permite que afirmemos que o vermelho é a vergonha ou a raiva mesmo? É um pré-julgamento descabido que denigre e ofende a cor e mesmo os povos indígenas que não merecem tal pecha.
Falam do preto, mas e o branco? Quando alguém esquece algo, diz que deu um branco. Aonde querem chegar com isso? Há uma referencia sutil a comportamento relapso com os compromissos. E a bandeira branca? É paz ou entreguismo?
Ainda há a cor rosa que discorda de sua denominação para cor uma vez que nem toda flor é rosa e isso generaliza de forma criminosa a definição do objeto em si. O laranja segue a discussão e pede que seja desassociado da fruta, pois fruta é uma denominação que põe em dúvida sua masculinidade.
Imagino uma passeata em que o verde-oliva, rosa-bebê, o azul-piscina até azul petróleo (que de petróleo não tem nada)... todos eles invocando palavras de ordem contra um mundo de cores. Somos todos iguais. A partir de agora uma cor é plena (branco e todas as outras) ou ausente (preto) e assim viveremos em um mundo melhor e mais justo.
Até o dia em que começar a incomodar a idéia.
Dê-me paciência... mas dê-me muita.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Deu em "OGLOBO" - Criança odeia palhaço


Pesquisa britânica revela que criança odeia palhaço 
Henry Romero/Reuters
Palhaços imaginam estar agradando em festival de rua na Cidade do México (Foto: Henry Romero/Reuters)Uma pesquisa feita pela Universidade de Sheffield, no Reino Unido, traz uma péssima notícia para os palhaços: as crianças não gostam deles. O objetivo do estudo, publicado na revista Nursing Standard, era descobrir como melhorar a decoração da ala infantil de hospitais britânicos. Para surpresa dos pesquisadores, todos os 250 pacientes ouvidos (com idades entre 4 e 16 anos) declararam não gostar de palhaços. Muitos deles, inclusive os mais velhos, afirmaram que eles são "aterrorizantes" - e chegam a arrancar lágrimas dos baixinhos.

***

Eu sempre pensei nisso.
Acho que cresci no período em que o circo já vivia uma baita decadência e a imagem do palhaço para mim ficou com aquela coisa de um cara que vende ingresso, apresenta o espetáculo, auxilia o mágico e ainda limpa o palco. E, no meio dessa decadência, eu cresci associando tudo isso a declínio. Não que eu tivesse medo, mas dava uma pena do cara. Se colocassem uma latinha na mão dele, ele levava até umas moedas para casa.
Em tempo: Já quis até ser palhaço quando era criança, mas pensava nas manhãs em que teria que beber água e comer biscoito para encher o estômago... e desisti.
Ainda assim, acho que as crianças britânicas pegaram pesado.
Outra coisa que me deprime é papai Noel magro em porta de loja pobre em época de Natal. Lembro que eu tina uns 11 anos e fui, com minha mãe, a Juiz de Fora, na época de natal, e vi um papai Noel magro (com enchimentos), com pigarro, com um sininho sem vergonha na mão e sentado em um banquinho na porta de uma loja dessas que vendem de tudo.
Apesar dos 11 anos, deprimi.
Mas ainda não é o suficiente para odiar Papais Noéis... já as crianças britânicas....
Se cuida velhinho.