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sábado, 19 de novembro de 2011

E agora? Quem paga a conta do Rio?


Já há alguns dias que vazou (ou vaza?) petróleo de uma das plataformas da bacia de Campos. Aparentemente, nada que chegue perto do desastre no Golfo de México há uns anos atrás, nem do derramamento de óleo no Alasca há outro tanto de tempo. Nada que se compare, mas nada que nos exclua dessa possibilidade ou de algo pior. 
Um desastre de grandes proporções nas bacias petrolíferas do estado do Rio seria o suficiente para acabar por muitos anos com toda e qualquer atividade de pesca, turismo e comércio em geral no litoral fluminense. Seria um impacto que, possivelmente, poderia levar o estado a bancarrota, a mais absoluta falência, pois suas contas são do tamanho de sua pujança como unidade federativa.
E, no caso de uma tragédia dessa proporção, quem pagaria a conta do estado? Será que todos os outros estados da federação, inclusive aqueles que não extraem nem uma gota de petróleo e, na maioria das vezes, vivem às custas de verbas federais topariam trabalhar durante alguns anos para manter o setor de pesca, comércio e serviços em geral das regiões afetadas? Huum. Acho que não. Cada um com o seu cada um não é mesmo?
Discutir a mudança nas regras dos royalties só tem espaço na lógica se colocarmos em questão a distribuição de todas as riquezas (naturais ou não) de todos os estado entre todos os outros na mesma medida. Por que não dividir o ouro, ferro e outros metais extraídos de Minas, Pará e Goiás entre outras riquezas naturais com todos também? E por que não partilhar os ganhos de turismo de um estado contemplado pela natureza como Ceará, a Bahia ou Pernambuco com todos: afinal de contas, beleza é recurso natural.  Ignoremos o risco que os estado têm de investir, o risco ambiental etc em nome da hipocrisia política que garante votos junto a massa acéfala. 
Vamos dividir o petróleo por uma questão de justiça? Sim. 

Vamos dividir TUDO de todos os estados por uma questão de justiça.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Período de férias... cuidado!

Calor, sol, praia, dias de luz, festa do sol e o barquinho a deslizar...
É fim de ano, hora de preparar-se para o período de férias e as viagens. Mas sempre há armadilhas que pegam os incautos e até mesmo os cautelosos. O problema é que temos memória ruim e todo ano nos esquecemos das armadilhas lingüísticas que as férias nos reservam.

Vamos refrescar a memória!


Onde se lê
Pousada aconchegante, a 15 minutos do centro.

Entenda
Pousada pequena e desconfortável, a 15 minutos do centro de carro, isso se você for em linha reta a 100 Km por hora.

Onde se lê
Restaurante self-service familiar, preço único, sirva-se à vontade.

Entenda
Bandejas com pouca variedade, comida revirada logo às 11 da manhã, muvucado de gente, filas grandes e com um ventilador que vai fazer sua notinha voar para baixo das outras mesas.

Onde se lê
Conheça as praias paradisíacas

Entenda
Praia distante, sem lugar seguro para estacionar, com um único comércio que vende caro pra caramba. Corre o risco de você ter que comprar uma latinha de guaraná por mais de 4 reais e ainda agradecer ao vendedor, pois só tem ele ali.

Onde se lê
Feira de artesanato local

Entenda
Um monte de barraquinhas com gente te oferecendo de tudo (de coisas de palha a DVD pirata). Preço assustador, mas que você compra para encher a casa das infames canoinhas com os dizeres “lembranças de algum lugar" ou a pior de todas "estive em X e lembrei de você"

Onde se lê
Show de Danças típicas

Entenda
Gente com roupas estranhas, fazendo gestos estranhos, cantando coisas estranhas e fazendo uma coisa bem comum ao final: pedindo dinheiro.

Onde se lê
Praia bem movimentada

Entenda
Praia cheia, cheia não, lotada... lotada não.. muito lotada.

Cuidado com as armadilhas. Fique atento porque, por trás das palavras, há sempre uma intenção. E, muitas vezes, não é das melhores.



Trem fretado por amigos que alugaram uma casa na praia. Uma economia perigosa, 15 dias divididos para todos custaram 2,50 para cada um.

Atente para o fato: um banheiro, ao término de 12 horas, usado por vinte pessoas... sim.. seja sincero. É possível haver vida que respire em Marte...? E nesse banheiro?