segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Tia Pollyana lida bem com as diferenças e é fã do Tony Ramos

Há uma lógica perversa dentro da chamada "política de inclusão" de pessoas portadoras de necessidades especiais (Maldito termo politicamente correto que não define nada). É simples, inserimos em um grupo de pessoas "normais", uma pessoa com alguma deficiencia (física e mental) e... pronto, ela já está incluída. O problema está resolvido.
Mesmo que esta inserção seja feita sem levar em conta o tipo de deficiência, em uma sala com 50 alunos e com uma professora e uma instituição totalmente despreparada para a situação.

Pronto, agora incluímos o cidadão. Somos uma sociedade democrática e com espaço e oportunidade para todos.
Não somos, não.

Colocar um pessoa que necessita de um atendimento especial (principalmente no caso de deficiência mental) no meio de outros não resolve nada. Muito pelo contrário, cria mais um. E, por incrível que pareça, pessoas não curam por osmose nessa situação... sabe, só de ficar perto... tchummm melhora.

Isso, na verdade, esconde a economia porca que se faz quando não se investe em instituições de ensino e nem e qualificação profissional à altura para lidar com as diferenças.

Ser diferente é normal, anormal é passar recibo de burro para quem paga imposto.

P.S.: Tia Pollyana acha lindo suas salas cheias e seus incluídos. Melhor que nada né... Que bom que ainda tem umas duas carteiras vazias ainda para encher. Que bom!

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