Depois de mais de 12 anos longe do ensino médio e só trabalhando com ensino superior, retornei em 2014 para trabalhar em uma unidade federal (IFRJ - Pinheiral). De início, tive até um certo receio de não gostar e cair no piloto automático (não gosto de piloto automático. Gosto de fazer as coisas com gosto de primeira vez. Gosto da profissão que escolhi há 25 anos).
Entretanto, hoje, 5 meses depois de começar no novo emprego, vejo que tem sido uma experiência tão gratificante! (tenho sido muito feliz e ainda posso trabalhar de bermuda! Odeio calças compridas)
A cada dia, tenho sérias razões para crer que haja uma relação de simpatia mútua em expansão... A carinha deles me olhando, às vezes, me dá a sensação de que, na pior das hipóteses, eles me acham um cara bacana. Bom, isso ocorre com pelo menos a maioria já que há muito tempo deixei para lá a preocupação de agradar todo mundo. Isso é impossível.
A cada dia, tenho sérias razões para crer que haja uma relação de simpatia mútua em expansão... A carinha deles me olhando, às vezes, me dá a sensação de que, na pior das hipóteses, eles me acham um cara bacana. Bom, isso ocorre com pelo menos a maioria já que há muito tempo deixei para lá a preocupação de agradar todo mundo. Isso é impossível.
Mas, participar do mundo deles, tem sido divertido. Tem a turma dos games. Gosto de videogame, mas GTA e PES... huum não. Prefiro Call of Duty e FIFA. Não consigo gostar de alguns tipos de jogo.
Tem a galera nerd que vê em mim um nerdão véio. É mais ou menos por aí. Gosto de conversar de hardware a software, guerra nas estrelas e ficção científica. Um nerdão véio que é fã da Apple.
Tem a galera cabeça que dialoga comigo e já percebeu que eu sou um tiozão que mais quer ouvir e argumentar do que fazer cabeça de alguém. Peço sempre que pensem por si, pois quando todo mundo está pensando igual, ninguém está pensando. Sinto que eles têm entendido o recado.
Já tentaram até me pegar com uma pergunta ou outra que me obrigasse a assumir uma posição mais SIM ou NÃO. E eu dei um TALVEZ para eles pensarem. Na escola de argumentação em que eles estão entrando, eu estou já estou desde antes de eles nascerem. É legal argumentar com eles vê-los aprender que defenda o que você defender, tenha bons argumentos e saiba usá-los sabiamente. E que discutir só para estar certo é uma coisa estúpida. Mas isso eles vão demorar para aprender. Eu demorei. Todo mundo demora.
Tem a galera que curte séries. Esses me apresentaram Grimm e eu vicie. Mas Once upon a time e Vampires Diaries é ruim de engolir. Juro que até tentei assistir a o filme Divergentes (ou seu co-irmão Jogos Vorazes), mas o problema não é o filme, sou eu. O filme está certo, eu é que estou 28 anos em descompasso etário com a produção. Envelheci e muita coisa perde a graça.
O que não perde a graça é toda a semana estar com eles, trocar ideia, viver aquele mundo que eu deixei para trás há quase 3 décadas. Ali, toda a semana, fazendo um intensivo para lidar com os meus meninos daqui a alguns anos sob o meu teto.
Obrigado, garotos e garotas, tenho aprendido muito com vocês.
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