As razões para não se fazer alguma coisa são sempre mais fortes do que a razão para fazer. A começar pelas tentações do estado de inércia absoluta. O prazer de não fazer nada nos coloca em uma situação passiva diante da vida enquanto agentes fazem o mundo girar.
E aquele que opta pela inércia segue a criticar sempre dizendo que há maneira melhor de se fazer, a dele, no caso. Mas que, no fundo, ninguém sabe se é um a maneira boa ou má já que quem poderia fazer não vai fazer mesmo.
Vejo, muitas vezes, que, diante de uma tarefa que levaria duas horas, as pessoas passam os primeiros vinte minutos imaginando uma boa desculpa para não fazê-la. O tempo, as circunstâncias, o entorno, o clima, enfim, tudo serve para justificar a sua inércia absoluta.