Agonizava o bandido com o tiro que recebera. Buscou no bolso da calça o celular com as fotos afetivas que guardava. Sua história estava ali. Teclou com suas últimas forças e clicou no arquivo de foto como que guiado por algo maior e além de sua compreensão. Abriu aleatoriamente as fotos na primeira pasta que tocou. Suas mãos eram guiadas por uma força incompreensível naquele momento.
Apareceu na tela uma foto feita na semana anterior de uma etiqueta de preço de uma prateleira de desinfetante no supermercado. Havia tirado para comparar preço. Clicou de novo. Abriu uma foto de um prego que havia entrado no pneu do carro que havia tirado para mostrar aos amigos o estrago. Não desistiu. Sentia-se guiado por uma presença suprema e abriu outra. A terceira vez seria a marcação da santíssima trindade, o sinal divino. Era nessa tentativa que sua mão lhe guiava. Então surge a sua frente um nude de peitinhos de fora de uma garota que lhe passaram pelo Whatsapp no dia anterior.
Apareceu na tela uma foto feita na semana anterior de uma etiqueta de preço de uma prateleira de desinfetante no supermercado. Havia tirado para comparar preço. Clicou de novo. Abriu uma foto de um prego que havia entrado no pneu do carro que havia tirado para mostrar aos amigos o estrago. Não desistiu. Sentia-se guiado por uma presença suprema e abriu outra. A terceira vez seria a marcação da santíssima trindade, o sinal divino. Era nessa tentativa que sua mão lhe guiava. Então surge a sua frente um nude de peitinhos de fora de uma garota que lhe passaram pelo Whatsapp no dia anterior.
... Pensou...
Aquilo era de fato um sinal presente a primeira mensagem: a vida não tem preço e a morte é a grande limpeza da alma.
Suspirou e desprendeu-se do corpo físico rumo ao desconhecido.
Moral da história: Quando a gente quer entender o que desejamos entender, urubu é pomba da paz.