segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Filosofia popular pela metade... Daí...

Alguns autores de linguística dizem que não existe o texto incoerente, nós é que não conseguimos ancorar a compreensão no plano em que o enunciado se origina.
Sei não...
Não que eu discorde totalmente, mas acho que tem gente que abusa desse argumento, às vezes, sem ao menos saber que ele existe.
Conheci uma senhora que adorava ilustrar os seus discursos com um dito popular que, vez por outra, não dizia nada com coisa nenhuma. Certa vez, contando-lhe o caso de um rapaz que estava namorando uma moça que era encrenca pura ela disse: é isso aí, o bom filho a casa torna. Outra vez, uma pessoa próxima lhe narrou um caso de um homem que traiu a mulher, morreu na casa da amante e foi a mulher que teve que buscar o seu corpo. E ela concluiu: Em casa de ferreiro, o espeto é de pau.