segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Pelo direito de não gostar das coisas

Para início de conversa, nem tudo que é bom para você é bom para mim. O que a imensa maioria das pessoas pode achar maravilhoso, eu posso achar ruim ou, ao menos, bem sem graça.
Entretanto, há coisas a que parece não ter sido concedido o direito de não gostar. Ninguém pode não gostar de ler, por exemplo. Eu adoro ler, mas é também por força do hábito e das circunstâncias. Afinal, sou professor com doutorado em Língua Portuguesa. Se eu não gostasse de ler, haveria algo muito errado comigo.

Na semana passada, vi uma mulher com o rosto escondido e a voz distorcida na TV dizendo que não gostava muito de sexo. Não é que desgostasse, mas não achava que era isso tudo.