O medo é, por essência, a base de toda prudência. Entretanto, como tudo na vida, quando vem em excesso, ele é o freio de todo crescimento. Se o medo em dose certa, nos impede de afundar em situações nocivas, em excesso, nos bloqueia e limita.
É fato que traumas pessoais no nível financeiro, emocional entre outros são gatilhos de um zelo com nossas atitudes, mas também disparam um medo que pode nos paralisar, que pode bloquear a vida para que se experimente situações novas nos mesmos níveis.
Um prejuízo em um negócio pode nos deixar muito ressabiados e desconfiados para assumir empreitadas da mesma natureza. Isso é bom, pois nos ativa o botão da prudência e nos permite ser mais criteriosos com as iniciativas. Mas quando perdemos a medida desse botão da prudência e mergulhamos em um medo de que tudo vai ser sempre igual aos fracassos anteriores, isso nos paralisa e nos afasta de oportunidades que poderiam nos trazer experiências muito engrandecedoras.