segunda-feira, 30 de maio de 2016

Contos eróticos, duendes e outras lorotas...


Ainda tem gente que acredita naquelas historinhas de um cara cujo carro quebrou subitamente numa região afastada. Então, o sujeito foi procurar ajuda numa casa encontrou duas loiras lindas e ninfomaníacas de seios fartos, usando roupas ínfimas que o convidaram para entrar. Daí ,você sabe o que rola: sexo selvagem entre os três até o dia amanhecer.
Acho que as pessoas que relatam suas experiências eróticas para sessões de contos em revistas ou na internet carregam nas tintas demais. Se fizessem por menos, dava para levar mais a sério.
Vai, me dá uma razão para duas loiras lindas ninfomaníacas com roupas ínfimas me receberem à porta, me convidarem para entrar e subitamente me beijarem e transarem loucamente até o dia amanhecer. Atenção! Elas nunca viram o cara e nunca mais o verão novamente. Tudo isso do nada.. mera simpatia.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Gênios por 3 segundos... Cadê minha platéia?

Às vezes, bate um orgulho de umas coisas tão bestas... A gente está procurando um objeto perdido há anos, aí pensamos: ah.. Está no armário da área de serviço.. Caminhamos triunfante e, ao mesmo tempo, vacilante na certeza inicial. Chegamos lá e o previsível acontece: Não está.

Mas e quando está...? Ah, sentimo-nos um primor de organização e equilíbrio. Dá uma vontade de sair gritando: viu, e depois dizem que eu deixo minhas coisa largadas, uma zona... Ah.. triunfo!

E quando, de forma displicente e sozinhos (isso sempre acontece quando estamos sozinhos) jogamos uma bolinha de papel no cesto há uns 5 metros e a bolinha caprichosamente quica na beirada como se equilibrasse por um segundo e depois tomba suavemente cesto adentro..

Ah.. caraca! Todo mundo pensa: se eu quisesse fazer não fazia... E ninguém aqui para ver isso. Será que a câmera de segurança do escritório pegou? A vida é assim. Passamos décadas nos sentindo mais um na multidão e, no dia em que somos tocados por uma genialidade casual e fugaz, estamos numa arena existencial sem platéia.Por outro lado, quando falamos uma besteira, quando espirramos e molhamos tudo por perto, quando nossa calça se rasga numa abaixada, quando escorregamos e pagamos um micão, tenha certeza, sempre o cerca uma multidão para aqual, se você cobrasse ingresso, dispensaria o seu emprego.

E eu me pergunto:

Onde estão estes infames nos nossos momentos de genialidade casual?

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Um sonho de filme... fique fora disso!

Sonhei que eu era um sujeito estranho, largado pela mulher, desajustado, rebelde e estava em uma investigação, queria vingar a morte de um amigo meu. Meu chefe, um "negão" boa praça e que se compadecia das minhas dificuldades com álcool me olhou, pediu meu distintivo, minha arma e disse:

- John, fique fora disso.

Eu nem me chamo John, mas daí pra frente saquei que era um filme policial passado em Los Angeles... Uau!

Já sei como termina...
Sem estresse daqui para frente.
Respirei aliviado...

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Mesquinharia SA

Acho que o mundo ficou mais mesquinho. Quando eu era criança, as promoções eram: junte 20 tampinhas ou 10 selos de um produto e troque por um bonequinho do filme tal. Hoje, as promoções são junte 20 tampinhas ou 10 selos + 10 reais e troque pelo bonequinho filme tal. Não sei em que ponto da história entrou esta história do dinheiro. Poxa, assim não é promoção! Eu estou comprando um boneco e levando selos para os caras verem que andei bebendo determinado refrigerante.
Não me assusto se um dia encontrar “junte 20 tampinhas ou 10 selos + 10 reais, peça com educação, aguarde o sorteio e, sendo contemplado, troque pelo bonequinho filme tal.

Mas mesquinha mesmo é TV por assinatura. Quem tem Sky sabe disso. Aquele papo de compre o Brasileirão é uma maneira de te fazer engolir um monte de jogos que não te interessam (pode comprar o jogo isolado, mas custa o quase o preço de 50% de ações da empresa). Os filmes que te oferecem são aquele que já estão esquentando lugar na locadora há meses... e o pacote de filmes pelo que você paga a mais passa os filmes que Globo já exibiu umas 10 vezes na sessão da tarde. Ah sim.... e ainda enchem de propaganda nos intervalos das séries. Os caras ganham com o pagamento da assinatura, com a exibição de velharia quase custo zero e com os pacotes de jogos em venda casada que te empurram goela abaixo e ainda ficam repetindo a propaganda do NISSAN Tida e do Palio Adventure o tempo todo. 

Morte aos New Mesquinhos...Eu quero é trocar tampinhas por brindes sem dar dinheiro em troca, assistir só aos jogos do meu time e ver Simpsons sem comerciais de carro...


É... o mundo ficou muito mais mesquinho.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Olimpíadas – a civilidade do combate

Jogos surgiram como metáfora da guerra. Na antiguidade, provávamos que éramos superiores ao outro matando, saqueando e violentando suas mulheres. Em determinado ponto, os gregos, que eram os mais cabeças da época, acharam que esse negócio não estava legal e que estava perdendo a graça. Criaram as Olimpíadas.
Nesse momento, paravam as guerras, as disputas sangrentas, dava-se recesso ao poder judiciário, ao legislativo e os homens disputavam quem jogava um dardo mais longe, quem corria mais, quem pulava mais alto, quem aguentava mais tempo correndo, quem lutava fisicamente melhor, quem era mais forte. Afinal, essas eram habilidades imprescindíveis para os guerreiros.
No fundo, era uma maneira de dizer: "Ó, faz graça com a gente não que neguim aqui corre para caramba, é bom de mira, briga bem e ainda acerta um pedrulho longe para caramba..." Uma sutil intimidação.Mas faltava sangue nisso tudo e a população, superado o período de novidade, enjoou dos jogos e voltou a guerrear.Foi aí que, mais de 15 séculos depois, o Barão de Coubertain, observou que a Europa era o lugar ideal para trazer a idéia dos gregos à tona. Resolveu ressuscitar a tradição na era moderna e relançou as Olimpíadas, mas dessa vez com patrocínio e cobertura de imprensa.O ser humano trouxe de volta a disputa saudável e ainda inseriu outras modalidades como a marcha atlética, aqueles cara que caminham rapidinho com as pernas juntinhas meio que rebolando... Não consigo imaginar em que isso torna um exército mais forte ou respeitado. Mas tudo bem... é invenção moderna.Se bem que imagino que a marcha atlética era uma maneira estratégica de matar os inimigos de rir. Os soldados vinham naquele passinho de perna presa e, quando chegavam ao local, paravam, colocavam a mão na cintura e diziam:- Aí gente, tô acabada, biba!Os inimigos não entendiam nada e eram atingidos por petecas (badmington)... Outra modalidade que me deixa intrigado que graça tem e que sentido faz. Mas enfim,...O espírito Olímpico é isso, fazemos uso de nossa civilidade ao comprovar, sem usar sangue, que somos mais fortes, mais ágeis, mais resistentes... e até mais fresquinhos, leves e faceiros, por que não?Quem foi que disse que isso é defeito?
Em tempo:
Acho marcha atlética um negócio muito esquisito... Parece que um cara chegou e gritou: Gente, se joga! liquidação de necessaire e pochette cor de rosa...! Corre!