quinta-feira, 17 de março de 2016

O artista, o ativista e a baita confusão

As pessoas teimam em confundir as coisas. Sabe aquela história do ator que faz papel de vilão na novela e é hostilizado na rua por aquela tiazinha de idade que não sabe diferenciar o ator do personagem? Pois é... Todo mundo conhece a história de um ator que fez papel de mau e acabou ouvindo uns bons desaforos na rua, não é?
Pensei sobre isso tempos atrás quando vi Chico Buarque sendo hostilizado por alguns caras na saída de um bar no Rio. A pergunta que fica no ar é: pra quê? Ele vai mudar de opinião sendo xingado? O cara que xingou vai receber uma comenda de a pessoa mais consciente do mundo? Alguma coisa vai mudar com esse ato de hostilidade? Não! Perda de tempo, ofensa desnecessária (se é que existe alguma ofensa necessária!?) a um dos maiores ícones da MPB que continua sendo um dos maiores ícones da MPB independente do que ande falando por aí.