Pessoalmente, não gosto dessa questão de etiqueta. Tanto as de roupas quanto aqueles padrões de comportamento (garfo de um lado, guardanapos de outro.. sabe?). As de roupa são uma ilusão. Trata-se de uma maneira de criar rótulos explícitos em suas vestimentas de que eu possuo mais poder econômico do que você. Logo, sou um homem (ou mulher) mais interessantes do que o resto do meu entorno. Sabe... EU posso.
Assumo publicamente que não compro roupa de marca.
Minhas roupas são adquiridas em lojas genéricas como É D+, na Citycol, quando muito, na Riachuelo, na C&A ou na TACO que descobri que, apesar de ficar no Shopping, tem um preço muito bom em calças jeans normais (não aquelas, rasgadas, sujas, desbotadas, toda cagada, rabiscada etc.. aquelas custam caro em todo lugar. Suponho que a calça de um ajudante de pedreiro que ele usa para trabalhar há anos custe uma fortuna em uma loja de grife). E o meu critério inicial de compra é: eu preciso, me agrada e está na promoção. Exatamente nessa ordem...
Minhas roupas são adquiridas em lojas genéricas como É D+, na Citycol, quando muito, na Riachuelo, na C&A ou na TACO que descobri que, apesar de ficar no Shopping, tem um preço muito bom em calças jeans normais (não aquelas, rasgadas, sujas, desbotadas, toda cagada, rabiscada etc.. aquelas custam caro em todo lugar. Suponho que a calça de um ajudante de pedreiro que ele usa para trabalhar há anos custe uma fortuna em uma loja de grife). E o meu critério inicial de compra é: eu preciso, me agrada e está na promoção. Exatamente nessa ordem...
Mas a etiqueta de comportamento da elite é algo que tange a frescura suprema.
Entretanto, no Facebook, rede em que todo mundo vê todo mundo, a falta de senso de algumas regras de comportamento chega a ser desconfortável. E o que mais me incomoda é o "me add aí".
Vez por outra sou adicionado por uma pessoa que eu sequer ouvi falar. Normalmente, checo os amigos em comum e mesmo assim quando não vejo nenhuma relação com meus amigos no perfil da pessoa com o meu, eu sempre mando uma mensagem educada agradecendo a adição aos seus amigos e pedindo sinceras desculpas por não lembrar de quem se trata. Afinal de contas, de onde nos conhecemos mesmo?
Na maioria das vezes, não obtenho resposta alguma. Noutras, ouço coisa como "de lugar nenhum, mas já te vi passar na rua e te adicionei" ou "de lugar nenhum, seu amigo do amigo do seu amigo e resolvi te adicionar"... Seja homem, mulher, velho ou novo, recuso e agradeço ao Facebook por ter a discrição de não mandar uma mensagem dizendo que recusei.
As redes sociais nos poupam nos poupam do desconfortável ato de dizer "Não. Eu não quero conhecer você, eu não quero me relacionar com você, eu não quero dividir informações com você. Não quero absolutamente nada com você." Parece cruel dito assim, mas no fundo é isso que se resume a "excluir solicitação".
Aí, os politicamente corretos (vulgo PCs) poderiam dizer que isso é arrogância. Não. É opção de definir com quem me relaciono no plano real ou virtual. Exercício pleno de meu livre-arbítrio. Ou ainda completariam, agindo assim, a pessoa deixa de ter a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas....
Maravilhosas, ou insuportáveis. Afinal não as conhecemos ainda. Nessa fase da minha vida, opto por não pagar para ver na maioria das vezes.
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