Uma das lendas urbanas mais famosas é a de que Walt Disney teria sido congelado (criogenia) para que, no futuro, pudessem ser aplicadas a ele as novas técnicas para se curar um cancêr no pulmão. Tudo isso parece que começou com um boato em uma revista francesa que se espalhou pelo mundo. Em 1972, 6 anos após a morte do criador de Mickey Mouse, as suas filhas vieram à público para dar um basta nessa palhaçada toda. Embora, ainda hoje, haja muita gente que acredite que ele está congelado em alguma base secreta americana. Mas enfim, existe gente que acredita que o homem não foi à lua, que os atentados do WTC foram obra do próprio governo americano, que Elvis não morreu, que Michael Jackson também não morreu e outras teorias da conspirações que alimentam os cérebros desprovidos de coisas mais interessantes para pensar.
O fato é que meu filho descobriu Walt Disney e sua turma há poucas semanas e, em meio a Max Steel, Backyardigans, Dinotrem, Octonoautas e outras coisas modernas, ele tem dedicado um bom tempo para assistir às classicas e antigas “aventuras de Mickey e Donald”. Sim, aqueles desenhos antigos com cores meio desbotadas que povoaram à infância de muita gente do século passado, como eu.
Foi assim que, outro dia, peguei-me dando gargalhadas com meu pequeno Daniel (3 anos e meio) assistindo a um clássico episódio em que o Pateta compra um barco e vai praticar esqui aquático com seu filho. Ríamos às gargalhadas, separados por mais de 3 décadas e meia de vida e unidos por um prazer de pai e filho ao se divertirem juntos.
Senti naquele momento que, realmente, Walt Disney não morreu e dará outras provas inquestionáveis disso quando, um dia, meu filho se deitar com o meu neto em uma colchonete espalhada no chão e der risadas gostosas das aventuras de Donald e sua voz de taquara rachada, do pateta e de suas trapalhadas...
E quem disse que Walt Disney precisou de ser congelado para não morrer? Quem disse?
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