O fato é que quando somos adolescentes, nossos amigos têm apelidos que se dividem em algumas categorias distintas: os apelidos alimentares (o Farofa, o Pipoca, o Angu, o Biscoito, o Geléia etc), existem os “partes do corpo" (o Orelha, o Boca, o Coxa, o Barriga etc), existem os escatológicos (o Meleca, o Arroto, o Cocô, o Flato... e vai por aí). O fato é que todos guardam um segredo mortal, pois em casa tem um apelido dado pela mãe ou pela irmãzinha mais nova que depõe contra sua reputação e faz com que opte por ser conhecido o Orelha e não como Titinho (de bonitinho.. Sabe quando era pequeno? Pois é, era até engraçadinho... Mas, aos 15 anos, ser chamado assim é a queimação de filme suprema).
Quando se é adolescente e sua mãe pergunta quem vai ao lugar que você quer ir:
- Ué, mãe, vai eu, o Geléia, o Meleca e o Barriga...
A mãe aceita resignada porque conhece e sabe que são filhos de conhecidos, bons meninos. E ainda retruca:
- Ah bom... Tudo bem. Não quero saber de você andando com o tal de Arroto e do tal de Pipoca.
A realidade é que quando crescem viram sobrenome em uma repartição (o Almeida, o Silva, o Andrade, o De Paulo, o Oliveira etc) e deixam para trás os apelidos bizarros. Olhando assim meio rabo de olho, ninguém suspeita que, hoje, o sério Almeida, chefe do RH, era o Meleca de outrora, ou que o Silva atendeu pela alcunha de Farofa...
É...
E o Pipoca virou meu chefe...
Se o Arroto não tivesse sido preso minha mãe tinha errado 100% no seu julgamento. O Arroto não prestava mesmo.
Quando se é adolescente e sua mãe pergunta quem vai ao lugar que você quer ir:
- Ué, mãe, vai eu, o Geléia, o Meleca e o Barriga...
A mãe aceita resignada porque conhece e sabe que são filhos de conhecidos, bons meninos. E ainda retruca:
- Ah bom... Tudo bem. Não quero saber de você andando com o tal de Arroto e do tal de Pipoca.
A realidade é que quando crescem viram sobrenome em uma repartição (o Almeida, o Silva, o Andrade, o De Paulo, o Oliveira etc) e deixam para trás os apelidos bizarros. Olhando assim meio rabo de olho, ninguém suspeita que, hoje, o sério Almeida, chefe do RH, era o Meleca de outrora, ou que o Silva atendeu pela alcunha de Farofa...
É...
E o Pipoca virou meu chefe...
Se o Arroto não tivesse sido preso minha mãe tinha errado 100% no seu julgamento. O Arroto não prestava mesmo.
49 comentários:
Marcelo,
O melhor para mim nessa fase "adulta", são os apelidos que nós "subordinados" colocamos na nossa "chefia". No meu tem "Franja", "A Gorda", "Fofa" e mais alguns impublicáveis!rs
E falar deles assim sem que ELES saibam, é muito bom! E viva ser "adulto"!
Ih...essa história de apelidos de mãe e famíla realmente queimam o filme geral.
Mas como disse a colega acima, em todas as fases colocamos apelidos nas pessoas, só se muda a forma de se fazer.
All3X
EU SOU CAMPEÃO DE APELÍDOS: GIRAFA (TENHO 1,91m),PROFESSOR GIRAFALES, GABRIEL PENSADOR, CARECA,SEU MADRUGA E POR AÍ VAI! NÃO LIGO, LEVO NA ESPORTIVA. EM CASA EU SOU DINDO, NO TRABALHO ED.
huahauhaa... Escolhemos o mesmo tema de post.
=P
O Pipoca virou tei chefe? Tua mãe deve estar pagando a língua dela! haahaha
Bom fds!!
Oi, Marcelo!
Essa coisa de apelido pega mesmo. Vira quase um outro nome...fico impressionado. O mais engraçado é que estava pensando nessa pauta para sugerir para o editor da revista que trabalho. Vc me deu o gancho perfeito. Agora tenho só que caçar estes personagens...hehehe...
Sou fã dos seus textos!!!
Ah, tem post novo lá no Café. Depois passa lá, ok.
Abraço,
=]
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É legal porque até a morte dele, aos 36 anos (derrame), "Dedão" era um cara incrível.
Aos 10 anos, tinha uma mão (ainda bem que está escrito, porque o cacófato seria horroroso - uma mão = um mamão) normal, mas os cinco dedos dela, que coisa absurda... E naquela coisa de moleque descobrindo o corpo e medindo seu membro comparando com o dedo médio (abra a mão, dobre o dedo médio até que ele alcance a palma da mão. Dali pra cima - até a ponta do dedo médio - é o tamanho), virou "Dedão".
Não conheci o Dedinho nem a Dedinha, seu casal de filhos. Mas fiquei chateado quando de sua morte, pois havia quase 20 anos que tínhamos perdido o contato. E ele sempre morou na mesma cidade (Bauru, 350 mil habitantes) que eu.
heuheuehueheuheuh
Minha mãe sempre dizia quando um amigo meu chegava:
- Quem é hendrix? Não tem nenhum hendrix aqui.
Belo post.
Hehe, apelido é realmente engraçado. A gente que conhece a pessoa acostuma e nem repara nesses detalhes, mas quando precisa dar um recado a quem não conhece como no texto conta ficamos até com vergonha e percebemos o quanto é engraçado... Às vezes, nem consigo imaginar algumas pessoas sem o apelido, nunca seria a mesma coisa, parece até uma parte da pessoa,rs
beijo
UIHSidhiHISUHdihSHDihSd
eo tenho 16 anos e chamo minha irma de 21 de naninha *-*
HSUihdHUSdhihSHdhSd
falO
Nunca tive um apelido..=/
não que eu saiba né huauhauhahuau
Minha mãe me chavama de titiquinha, mas nunca suportou que meus amigos me dessem algum apelido.
Hoje em dia as pessoas me chamam de Lua, apelido que gosto e como não faz mt tempo que saí da adolescência, ainda tenho amigos como: Miquinho, cavalo e outros seres.
`Pois é... sou baixinha, e daí vc já pode até imaginar, né?
Pipoca, chaveirinho, meio metro, tiquinha... e por aí vai.
Pior é que até hoje me chamam assim rsrsrs
interessante análise de apelidos.
Sabe que, é fato que o apelido recebido na casa (dado pela mãe) nunca falamos pra ninguém, senão, acaba com a reputação.
Lucas de Oliveira
uahush acho que todos temos apelidos que devem ser esquecidos hehe eu tenho um que me chaavam até a quarta série que éra horrível, me deu mta dor de cabeça.
Ta curioso? nao vo conta nao hahuauh
Passe no meu =]
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Hehhe... é verdade!
lembro que quando criança me chamavam de 'Gordana'... por eu ser bem gordinha! hehehe
Bons tempos.
Passe depois no antiga astúcia, Ok?
Será uma honra.
Beijos.
pega mesmo
apelido em
rsrs legal
Caramba apelidos sao demais!! e naum tem quem naum tenha um!!!
eu ja tive varios, e tenho ainda!1mas naum preciso contar aqui!!
abraço
Marcelo,
Apelido é algo curioso e repleto de mistérios. No ensino médio, deparei com Nerd's, Cabaço, Chocolate, Bunito (isso mesmo, não escrevi errado), Emo. Todos eles aceitáveis pelos seus donos.
Agora, não importa a época: Titinhos da vida ficarão entre quatro paredes, até que o sujeito em questão aposse do seu sobrenome, que há tempos atrás, odiava, e se torne um homem respeitado por outros de passado tão bonitinho com o anterior.
Abraços.
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Apelidos inibem... esses que vc citou até pegam leve, mas tem uns que são o caos na vida de uma criança, não é?
Eu nunca tive apelido (o máximo é "Rê"). Quando muito na escola onde haviam mais de uma Renata e acabavem me chamando pelo sobrenome "Garcia".
Mas conheço pessoas que nem sei o nome. O apelido pega de uma tal forma que vira rotina na vida de uma pessoa.
Bjs
Ótimo e divertido blog! e bela postagem "apelidos e fases da vida" meu apelido é "bob".
rsrs
Forte abraço a todos
Credo, em que mundo vc vive? Os apelidos pra cá são do naipe de Rebosteio, Bostaço e Bostinha (style trio sertanejo ou caralhos que o valham), Cara de Buceta, Hilda ou Suzete (pra dar a entender que são amigos afrescalhados). Fora q não tem dessa de crescer e virar um sobrenome desde os anos 50. Sei lá. Aqui não.
huahuahuahuahuauhauh
pois é... meus apelidos também estão ficando mais sérios. De Feijão, Louco, passaram pra Mineiro e, pelo que já deram sinais, começarei a ser chamado de Conrado...
Mesmo que por um lado, até que devem ser assim. Ficaria estranho um gerente de uma multinacional chamado "Sovaco"
Também tenho um apelido. É Cota.
Vem de uma música, cantada pela minha mãe, ao me dar banho.
Era muito frio, afinal de contas, nasci em Quaraí, no RS, fronteira com o Uruguai. Frio pra ca...bana!!!!!
"Maricota, sai da chuva,
senão você vai se molhar.
Lálálálálálálálálálálááááá´....!"
Daí, saiu Cota, Maricota, Cocota e,...depois de 40 anos,
Sou Olímpia, de novo!!!
Que bom ser duas, ao mesmo tempo!!!
Salvem os apelidos!
Crônica à Braga, não? Ou algo de Sabino, Verissimo?
Boa.
Utilizar elementos quotidianos, cenas diárias mesmo, como mote para texto curto e bem-humorado é privlégio de poucos.
Não sei fazer - meu negócio é narrativa, ficção.
É sempre bom ler.
hummm... acho que apelido é mais coisa de menino. Os apelidos das meninas têm mais a ver com o nome.
mas adorei a postagem. E o final é completamente verdade. No meu trabalho todo mundo é conhecido pelo sobrenome. até eu! :S
cara, essa semana, um cara levou 5 mil reais de hidenização, após processar a própria mãe por ter chamado ele praticamente a vida toda por "gordinho-taludo"
oxe, estudei numa turma onde todo mundo tinha apelido...ainda hoje nós nos chamamos pelos apelidos...eh muita onda...hehe
e tem akeles com apelidos totalmente sem sentido... =)
Ah, brigada por acreditar no meu potencial.
Cinema iraniano...em breve eu chego lá, aí volto aqui pra te falar sobre essa experiência...
Ei Rapaz, obrigado por comentar em meu blog, na verdade vc está em primeiro na lista de pessoas que comentam lá =]
Os meus são horriveeeeeis!!
Nem posso comentar aqui, mais pô apelido é muito manero cara, como a menina dai de cima disse os apelidos pra galera do trampo são os melhores =P
Abç!
Minha mãe me chama pelo apelido de criança até hoje ...
O pior é que o nariz ( não pelo tamanho mas sim pelo esquisito pó branco que ficava nas bordas do nariz nas baladas ) é hoje casado com a minha irmã !!!
Muito legal, principalmente o final. É incrível como apelidos pare em dizer tudo das pessoas, porém quando a gente amadurece, olhamos pra trás e pensamos "ué, onde é que anda aquele cara mesmo? qual era mesmo o nome dele, só conheci por apelido"...
Muito legal o texto.
Rapaz tm uns que carregam o fardo por toda a vida, Conheço um senhor chamado Severiro troca-troca, aí tua imagina o drama dos netos!!!
sou das poucas pessoas que nunca tiveram apelidos!!quando era mais nova tinha vontade de ter,mas Jesus é misericordioso(apesar de não ter muita sorte mesmo) e nunca permitiu!!rsrs
hahaha
tem cada apelido mesmo
Não tenho nenhum do gênero, acho legal ser "desapelidado"
Tem uns que são muito legais, tipo, o Arroto!
haahah
Ia ser legal chamar alguem de arroto e suas variações
Pior que esse negocio de apelido é verdade tem gente que eu não sei o nome verdadeiro até hoje. Por exemplo tenho um conhecido que o apelido quando jovem era orelha e hoje ele tem uma oficina de motos e sabe qual o nome na oficina? “Orelha motos” acho que nem ele sabe qual seu verdadeiro nome.
Blog Carburado
Hahahahha
Muito animador o seu texto...agora fiquei com medo dos futuros apelidos que darei aos meus amigos ¬¬º hahahaha
Engraçado o texto visitarei sempre que possivel !
Quando era mais nova, era bem gordinha. Todos me chamavam de baleia assassina, butijão de gás, saco de num sei o quê. Gente! Eu morria por causa de tantos apelidos. Quando chegava em casa começava a chorar, aí minha mãe, que ainda me chama de Peu (não só ela, como a família toda)vinha me consolar. Num instante ficava feliz, mas no outro dia era a mesma coisa. u.u
Hoje não sou mais uma gordinha. Perdi 10 quilos acho que um mês, agora todos ficam de boca aberta quando me vêem. Tipo, "GEEEEEEEEEEEEENTE, ESSA É MESMO AQUELA GORDINHA QUE A GENTE ENCHIA O SACO? :OOOOOOOOOOOOOOOOOO". Dos amigos tenho um apelido, não é nada que me deixe triste, é até carinhos, eu gosto. Minha família ainda me chama de peu e acho que só. :P
ADOREI O ASSUNTO,SENSACIONAL...TODOS PASSAMOS POR ESSAS FASES NA VIDA...O RUIM É QUANDO CERTOS APELIDOS NOS ACOMPANHAM COMO FORMA DE ZUAÇÃO...MAS FAZER O QUE...SÓ LEVANDO COM BOM HUMOR...ABRAÇOS...
kkkkkkkkkk
Muito bom o texto e as analogias com os apelidos. Quem não teve um, né?? Adorei!
Otimo post. adorei o final do arroto preso heheh
da uma passada la no meu bauzim tb
abraço
http://baufragmentado.blogspot.com/
Eu tinha um que era meio que indentificável. Ximpintompi. Não posso lhe dar o origem de tal nome - que parece ser de alguma tribo indígena das nossas florestas amazônicas - por não exatamente de onde vem. Mas também não é algo que eu fico expondo por aí nos círculos de conhecidos. ;)
Creio que você já seja detentor de muitos selos, mas resolvi lhe dar mais um. Passe no meu blog e o receba ok? Tenha uma ótima semana e continue com os ótimos textos. Sempre que é possível eu passo por aqui.
Até que faz sentido... Atendo por uma série de apelidos infantis que eu preferia esquecidos... Mas enfim, meus pais não erraram sobre quem acreditavam ser má companhia... Se excluirmos os mortos e os presos, acho que não sobra ninguém...
Já tive varios: Zanny do papai, Boneca da colegagem, Zanza da mamãe, Zaninha dos primos e primas. Mas o que ficou mesmo é simples: Rô nada mais.
Ótima postagem professor!
Abraços!
Nossa!
Eu já tive vários mols de apelidos. Hehehe...
Já fui o Fava, Inho, Flavinho, Itcho, até Tripa Seca (que eu odiava).
Hoje eu sou Flavitcho. Adotei mesmo.
O arroto nunca prestou, eu desconfiei desde o princípio. :p
O amadurecimento e o envelhecimento são engraçados quando se olha para o hoje e compara com o ontem.
Momentos nostálgicos são pra isso e rendem boas risadas.
Se bem que eu ainda não sai da era dos apelidos,tenho apenas dezoito anos!
abraços
Acontece isso atualmente. Tenho um primo q quando criança era chamado de "Juninho" e hj, adolescente, cresceu até quase uns dois metros. Sempre q o vejo sai "Juninho", pela força do hábito, e no mesmo instante percebo q o antigo apelido já não lhe cai bem, rs.
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