No início era o verbo...
O verbo se fez carne,
A carne se fez assada,
E o que era para ser um texto de cunho religioso virou um churrasco regado com cerveja e vinagrete.
Farofa...
Amém.
Há situações na vida que nos impingem uma culpa que nem o melhor dos advogados é capaz de nos tirar. É a culpa tácita. Aquela em que ninguém nos aponta o dedo e diz: foi você, mas aquela em que todos o olham de soslaio com cara de “foi você, hein” Dessa acusação tácita não temos como fugir e qualquer defesa prévia soa como reconhecimento de culpa. Aqui o tal do habeas corpus preventivo é o mesmo que uma confissão.
“Só sei que nada sei”, concluiu Sócrates.
gumes.;-D”
Manter um blogue em um ambiente em que muita gente, escondida pelo anonimato admite detestar ler é um trabalho de Sísifo (Não vou dar mole a vocês. Dêem um pulo no Google e descubram o que o cara fazia. Faz todo o sentido. A história é legal.). Se o texto é curto, encurta o espaço das idéias, se é longo, sobra roupa. A idéia entra no texto como o corpo em uma roupa. Acho que todo mundo já experimentou uma calça apertada e sentiu que está faltando espaço onde você queria colocar algo essencial: seu corpo. Ou, de outra parte, usar uma calça larga que te obriga a ficar puxando o tempo todo, pois tem escassez de você onde há fartura de espaço. E isso dá um cansaço...
Toda unanimidade é burra!
Chego em casa moído de cansaço, tiro os sapatos que trazem os dedos tão unidos que parecem um massa única de carne. Aos poucos, desvencilho-me dos problemas que arrastei do trabalho para não contaminar o meu sacrossanto lar. Tiro a camisa para fora da calça. Arreganho os dedos dos pés... ahhhhhh
[Cutucada I]