Acho muito interessante o mundo fake da internet. Isso se personifica naquele camaradinha que quer defender uma ideia escrota (seja de direita ou esquerda. Há muitos escrotos dos dois lados) e que cria um personagem fake (falso) para entrar nas discussões on line solando ou dando uma voadora, ofendendo, gritando, metendo o pé mesmo.
Chega a ser engraçado quando alguém precisa de se esconder atrás de uma máscara virtual para ter suas ideias ouvidas/lidas. Se a máscara se faz necessária é porque se reconhece que as ideias não são tão boas, porque se as ideias são boas todos lhe desejam crédito.
Poderiam dizer que o anonimato protege o usuário contra represálias. Mas que represálias? E se ainda assim há alguma possibilidade de represália, o indivíduo deveria avaliar se a relação custo benefício da ação vale a pena. Por exemplo, o cara tem um chefe que é judeu e ele resolve fazer um discurso antissemita, pode não ser uma boa ideia. Mas para quê ele vai fazer um discurso antissemita? O que ganha com isso? Ou como uma senhora de idade avançada mãe de um amigo meu vendo uns cabeludos balançarem a cabeça freneticamente na TV perguntava. - Filho, isso é bom para quê?
Vivemos em um mundo em que a liberdade de expressão é o mote, a palavra da vez. Entretanto, temos que aprender a torná-la indissociável do termo responsabilidade e quem assume responsabilidade do diz e pensa é homem suficiente para colocar a cara para bater. Sem medos, sem fakes.
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