Todas as propostas naquela empresa passavam pela quarentena (sic) de 60 dias. A ideia era dada, o chefe, quando ouvia, rejeitava. Às vezes, nem ouvia. 60 dias depois, o patrão convocava uma reunião e apresentava a ideia (dele) genial que havia sido rejeitada 60 dias antes. O defeito principal da ideia apresentada anteriormente ficava claro, a idéia não era a mesma porque, na época, não tinha sido formulada por ele. Esse era o grande pecado que fazia uma estupidez de dois meses atrás ficar a genialidade de hoje.
As sugestões assim se faziam dentro de um cronograma. Se uma coisa era para começar ser implantada em agosto, apresentava-se a idéia dois meses antes, final de maio ou início de junho. Era batata. Em agosto havia a tal reunião em que o chefe apresentaria a ideia que tinha sido rejeitada há dois meses.
Um dia, do nada, consumido pelo estresse, o chefe infartou. Sentiu um formigamento no braço, dor no peito e tchum. Lá se foi o Narciso da corporação.
Os funcionários que viram o seu corpo sobre a mesa, frio e inerte, não pensaram duas vezes. Acharam a ideia tão boa que resolveram fazer o enterro de imediato, na verdade, houve uma cremação do corpo.
Afinal, vai que ele resolve ressuscitar daqui a sessenta dias.
3 comentários:
Com certeza esse é o tipo de chefe que se daria bem em um apocalipse de zumbis. Seria confundindo facilmente com um, voltando a vida assim.
Olá tudo bem? A partir de agora estou te seguindo aqui e no Google Friend Connect, espero que nos siga também para poder receber nossas postagens do portal. Se desejar seja um seguidor pelo Google Friend Connect do nosso site.
Um forte abraço
hahahahahahahahaa.
Vai que ele rejeita a própria idéia da morte e convoca uma reunião depois de 2 meses comunicando a grande idéia de ocorrer um falecimento na empresa?
hehehehehehe
Postar um comentário