[na faculdade, na escola... e em outros lugares]
Se atrasei a entrega, é porque não me disseram o que fazer.
E se eu atrasei é porque tive uns problemas, sabe como é?
Se não ficou bom, foi porque não entenderam a minha proposta.
Ou não me explicaram direito, não me orientaram da maneira correta.
Eu fiz de tudo.
Se faltei aos encontros do grupo, é porque tive um compromisso, não pude desmarcar a tempo,
mas fiz o que foi pedido.
Se não deu para entregar, putz, aconteceu um problemaço.
Se eu me enrolei com os prazos, é porque eu tenho outros trabalhos a fazer.
Se alegam que eu tinha um ano para fazer, digo que um ano passa voando e quando vi... já foi.
Não foi cópia da internet o meu trabalho, foi aproveitamento de conteúdo pré-produzido.
Eu não queria copiar, só queria que o professor visse se aquele material era bom para o meu trabalho. Só tirei o nome do autor por distração minha.
E se tem uma coisa que agradeço todos os dias, é que para tudo há sempre culpados e um desses culpados, felizmente, nunca sou eu, são sempre os outros.
Ah “os outros”, parem de atrapalhar minha vida!
Se atrasei a entrega, é porque não me disseram o que fazer.
E se eu atrasei é porque tive uns problemas, sabe como é?
Se não ficou bom, foi porque não entenderam a minha proposta.
Ou não me explicaram direito, não me orientaram da maneira correta.
Eu fiz de tudo.
Se faltei aos encontros do grupo, é porque tive um compromisso, não pude desmarcar a tempo,
mas fiz o que foi pedido.
Se não deu para entregar, putz, aconteceu um problemaço.
Se eu me enrolei com os prazos, é porque eu tenho outros trabalhos a fazer.
Se alegam que eu tinha um ano para fazer, digo que um ano passa voando e quando vi... já foi.
Não foi cópia da internet o meu trabalho, foi aproveitamento de conteúdo pré-produzido.
Eu não queria copiar, só queria que o professor visse se aquele material era bom para o meu trabalho. Só tirei o nome do autor por distração minha.
E se tem uma coisa que agradeço todos os dias, é que para tudo há sempre culpados e um desses culpados, felizmente, nunca sou eu, são sempre os outros.
Ah “os outros”, parem de atrapalhar minha vida!
8 comentários:
Marcelo,
Esse é o grande mal da vida moderna,uma apologia á hipocrisia,e por incrivel que pareça,todos somos acometidos por ele,precisamos combatê-lo,mas ele já está tão enraizado em nosso meio,oque fazer??
Um forte abraço,amigo.
Oi, Marcelo!
Já li algumas coisas de psicologia, como leigo, e isso é um problema que chega ser quase doentio. A culpá não é minha, é dos outros. O seu texto é brilhante nisso. Nós somos culpados por tudo que cativamos. Não se trata de filosofia de boteco, é realidade. Se alguma coisa deu certo ou deu errado, foi somente por si.
Claro, não se trata de querer assumir a culpa universal. Mas admitir que também se erra é um passo de amadurecimento e honestidade. Estava sentido falta de vir aqui no seu blog, viu!
Abraço
Pois é, se eu não tiver lido direito, a culpa é do oculista que não revisou o meu óculos.
Se faltar algum acento, a culpa é do meu teclado que digita o que quer, ou melhor, do tecnico que não conseguiu consertá-lo.
E, por fim, se eu não mais aparecer, a culpa...bem, ainda não sei, mas, certamente, tem um. Se não tiver, eu reapareço.
Abraço, Marcelo.
Gostei do humor e da agilidade do texto.
Magna
Assumir a própria culpa é algo dfícil de se aceitar entre nós. Uma hora, no entanto, não temos como tirar esse encrgo das nossas costas.
Assumir responsabilidades e as cumprir é tarefa nobre. Prezo por quem assim age.
Valeu Marcelo,
All3X
Admitamos: ter alguém a quem culpar é tão bom!
A foto é muito adequada!
É, o que há de mais raro é a modéstia (e a coragem) de assunir uma culpa sozinho.
O quanto isto disfarça a falta de competência de alguns não está no gibi!
"O inferno são os outros"
Jean-Paul Charles
Seu texto me fez lembrar minha irmã mais velha (e, junto, outras "trocentas" pessoas). Há poucos dias, minha sobrinha, desatenta por andar olhando para trás, bateu na porta e abriu o berreiro (chora como ninguém, mas é liiiiiiiiiindaaaaa). E o que minha querida irmã fez? Virou-se para A PORTA e disse: "Porta feia! Não machuca o meu bebê!" (emotion assustado com tamanha imbecilidade)
P.S.: A "escola", às vezes, começa em casa!
Bjs!!!
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