Quando a gente nunca comeu algo, a gente costuma a fazer a célebre pergunta: tem gosto de quê? Ou ainda, parece com o quê?
Na verdade, nada se parece com nada. Rã tem gosto de quê? Putz, sei lá, meio frango, meio peixe, mas não crie expectativas... é diferente dos dois. Gosto é uma percepção intangível para quem não prova e, normalmente, inadequado às palavras de que dispomos no nosso vocabulário.
Pior ainda são os gostos de cheiro. Aquelas coisas que tem o gosto do cheiro de outra. Por exemplo, sempre achei que alguns tipos de maçãs têm gosto de cheiro de Superbonder... vai entender...
Agora há as coisas que tem um gosto tão bom que não encontramos uma palavra que dê conta de tudo que aquilo nos passa. Há sensações que se somam e quando buscamos na memória a cena em si, derretemo-nos na inefável percepção de um mundo sem palavras, mas que guarda significados tatuados na nossa alma.
***
Que tal café com pão fresquinhos, em casa de avó, em período de férias no fim de tarde? Lembre... não consigo encontrar algo que defina o que me vem quando penso nisso.
***
E caderno novo? O cheiro do caderno novo que combina com a sua letra linda dos primeiros dias... até porque, a partir da segunda semana de aula, retomamos o garrancho do ano anterior.
***
Barulho de embalagem de presente em dia de Natal e o cheirinho de plástico do brinquedo novo... Você já sabia há meses o que ia ganhar, mas o culto à espera aumentou sua ansiedade à 10 potência.
***
Primeiro dia de aula em escola que você não conhece ninguém. Falta lugar para você colocar a mão, os bolsos não são suficientes, e você é um peixe fora d’água.
***
Andar de bicicleta. Você sai meio trêmulo, o guidão vira de um lado para o outro. Finalmente, te soltam e você pedala livremente. Sem curvas é claro... isso é uma segunda etapa.
***
A sua primeira caixa de bombom sem restrições ao consumo. Você passou a vida inteira com aquela coisa de não poder comer tudo, aí, um dia, adulto e dono de seu nariz, se vê diante de uma caixa que não lhe oferece restrições. Não aprecie com moderação.
***
A primeira ficada (com beijo) e os pensamentos atordoantes. E seu beijar errado? O frio na barriga e a sensação de proibido. Putz... eu raspei o dente...
***
A lista é grande:
A primeira viagem sozinho (Desafio e, no fundo, um certo cagaço natural);
O primeiro salário (parece uma fortuna);
Cheirinho do (seu) carro novo (dá vontade de passar para a roupa o cheiro);
Arrependimento da 1ª ressaca (Garrafa na TV dá náusea nesse dia);
De que isso tem gosto?
E, finalmente, as palavras acabam antes de servirem para dizer o que eu precisava dizer...
Na verdade, nada se parece com nada. Rã tem gosto de quê? Putz, sei lá, meio frango, meio peixe, mas não crie expectativas... é diferente dos dois. Gosto é uma percepção intangível para quem não prova e, normalmente, inadequado às palavras de que dispomos no nosso vocabulário.
Pior ainda são os gostos de cheiro. Aquelas coisas que tem o gosto do cheiro de outra. Por exemplo, sempre achei que alguns tipos de maçãs têm gosto de cheiro de Superbonder... vai entender...
Agora há as coisas que tem um gosto tão bom que não encontramos uma palavra que dê conta de tudo que aquilo nos passa. Há sensações que se somam e quando buscamos na memória a cena em si, derretemo-nos na inefável percepção de um mundo sem palavras, mas que guarda significados tatuados na nossa alma.
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Que tal café com pão fresquinhos, em casa de avó, em período de férias no fim de tarde? Lembre... não consigo encontrar algo que defina o que me vem quando penso nisso.
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E caderno novo? O cheiro do caderno novo que combina com a sua letra linda dos primeiros dias... até porque, a partir da segunda semana de aula, retomamos o garrancho do ano anterior.
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Barulho de embalagem de presente em dia de Natal e o cheirinho de plástico do brinquedo novo... Você já sabia há meses o que ia ganhar, mas o culto à espera aumentou sua ansiedade à 10 potência.
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Primeiro dia de aula em escola que você não conhece ninguém. Falta lugar para você colocar a mão, os bolsos não são suficientes, e você é um peixe fora d’água.
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Andar de bicicleta. Você sai meio trêmulo, o guidão vira de um lado para o outro. Finalmente, te soltam e você pedala livremente. Sem curvas é claro... isso é uma segunda etapa.
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A sua primeira caixa de bombom sem restrições ao consumo. Você passou a vida inteira com aquela coisa de não poder comer tudo, aí, um dia, adulto e dono de seu nariz, se vê diante de uma caixa que não lhe oferece restrições. Não aprecie com moderação.
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A primeira ficada (com beijo) e os pensamentos atordoantes. E seu beijar errado? O frio na barriga e a sensação de proibido. Putz... eu raspei o dente...
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A lista é grande:
A primeira viagem sozinho (Desafio e, no fundo, um certo cagaço natural);
O primeiro salário (parece uma fortuna);
Cheirinho do (seu) carro novo (dá vontade de passar para a roupa o cheiro);
Arrependimento da 1ª ressaca (Garrafa na TV dá náusea nesse dia);
De que isso tem gosto?
E, finalmente, as palavras acabam antes de servirem para dizer o que eu precisava dizer...
18 comentários:
Arrependimento de ressaca normalmente tem gosto de vômito! Argh!! Odeio vomitar...
beijos
é nada como sentir a primeira sensação, o primeiro frio na barriga, e os gostos mais variados.
não tem como explicar gostos, ou sentimentos. cada um tem seu gosto e cheiro na hora que aconteceu
e no meu blog não é nada pra chamar atenção, nem ser filosofo, foi apenas um jeito de desabafar de uns erros meus [=
Uma coisa é certa: existem coisas que nem valem a pena experimentar nem pra saber se é ruim... jakjakajkajkaj
Adoro experimentar... Mas prefiro muitas vezes ficar só no cheiro!!!
Os primeiros capítulos de Gênesis são parábolas criadas para revelar verdades religiosas. Por exemplo: por que se diz que "a mulher foi tirada da costela do homem"? Por que ela não foi nem "tirada da cabeça", para que não fosse superior, nem "tirada dos pés" para não ser "pisada", inferior ao homem.
Como diz o padre aqui da paróquia o principal objetivo do livro de Gênesis é mostrar a origem do mal, do pecado, causado pela desobediência e ganância do homem. É disso que o Pe. Joãozinho fala no texto dele.
Veleu pelo comentário!
Nem existem palavras suficientes pra explicar aquilo que o coração da gente sente...
Saudades daqui... textos sempre excelentes!
Beijo!
eu fiquei lembrando da viviane mosé que diz que passa a língua nas coisas que vê e passa as coisas que vê pra língua.
cheiro de saudades, de lembrança, de ficar feliz com coisas que parecem pequenas, mas são muito importantes...
captei a vossa mensagem amado mestre, rs
espero sua visita
http://sushidebanana.blogspot.com/
huahauhauahuahau
cheiro de maça parece com o de super bonder, putz muito bom seu blog!!!
falouuuuu
Não tem igual o cheiro do shampoo, do perfume e do corpo da garota que se ama.
FAla ai ...
Poste tah Phoda hein!
espero a sua visita tbm hein
http://plugadex.blogspot.com/
Maçã com gosto de Super Bonder?!?! Só você mesmo... =)
Algumas sensações são indizíveis... tanto as melhores quanto as piores que se pode ter.
[Já sentiu cheiro de casa de rico??? rs...]
Ludmila, lembrei de outros cheiros:
Cheiro de consultório de Dentista;
Cheiro de Shopping caro;
Cheiro de chuva...
São bem mais do que cheiros... são acervos de nosso memória.
seção nostalgia!!!!!
eu gosto eh do cheiro do mar
Por que será que sempre dizem que os alimentos que não são usuais têm gosto de frango?
Tem gosto de formiga...
Gosto de fábrica...
Cheiro de roupa nova...
Cheiro de casa de velho...
E muitos outros! Rs...
(O de dentista e o de chuva são básicos. Já o de shopping caro eu achava que só eu conhecia...)
^___^
Dizem que bacalhau tem gosto de..."carne", rs...
http://cativagoogle.blogspot.com/
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