sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Adão e a carteira de trabalho

E tudo começou em Genesis 3:1-24. Adão vacila, cai na conversa da Eva, come a maçã, comete o pecado, Deus paga geral e os expulsa sendo taxativo: "No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás" (Gênesis 3:19). Resumindo, Adão e Eva viviam às custas de Deus no Paraíso, o casal pisou na bola e foram os dois expulsos sendo condenados a trabalhar e pagar as próprias contas. Deus os lançou para fora do jardim do Eden penalizando-os a lavrar a terra de que foram feitos.
Condenados? Penalizados a trabalhar?

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Lógica do pum... transferindo direitos autorais

Eu voltava dirigindo outro dia escola de meus filhos, dois meninos muito ágeis em pensamento e resposta. O mais velho falava com o mais novo que um colega havia peidado uma vez na escola e passou a receber fama de peidorreiro e que, sendo o menino gordinho, gordinhos eram muito peidorreiros por natureza. No que eu intervim e retruquei:
- Pô, Daniel, todo mundo peida e você ficam pegando no pé do cara por isso.
- Não. Quem pega no pé são os outros. Eu não falo nada.
Continuei...
- E você também peida. Como é que você faz quando dá vontade?

Por mais sincero que seja...


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Um pouco mais sobre argumentação... parte I

Quando você fala que não concorda com uma determinada ideologia e encerra o assunto (ponto final) e uma pessoa, normalmente, altamente aderente à ideologia com a qual você não concorda diz: mas com o que é que você não concorda?
Isso significa. Fale para que eu possa convencê-lo do quanto eu estou certo, do quanto as minhas ideias são belas, justas e racionais.
Elas se esquecem de que o ponto final encerra um assunto e que ser convencido pressupõe interesse de convencimento pela parte passiva. Perguntar se a pessoa quer ser convencida é sempre saudável, honesto e digno. 
No mais, o silêncio é o que se espera.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Os nós do bem comum

Como nós somos pessoas boas! Como nossas intenções são nobres. Já viu quando contamos uma história de alguém que se desentendeu com a gente? Nosso tom de voz é sempre sereno, equilibrado, sábio... A voz do outro em um falsete distorcido sempre traz a discórdia. Nós não. O mundo não precisa de anjos, precisa de pessoas como nós. Nossos ideias políticos são um reflexo da consciência social da igualdade, um produto de espíritos elevados que enxergam o coletivo e o bem comum. Os outros não, principalmente, aqueles que discordam de nós, huuum esses são o mal em pessoa e a causa de o mundo estar como está.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Um mundo cada vez mais chatinho, sem graça e sensível


Outro dia, recebi uma postagem de um site de humor na internet que brinca com notícias falsas. Eles diziam que Um casal gay havia sido proibido de adotar um surfista de 22 anos. Obviamente, uma brincadeira, uma piada... No meio de diversos comentários de rs e kkkkk surgem alguns dizendo que não existe graça em se fazer humor com isso, outro, de uma associação que adotam pessoas mais velhas escreveu um manifesto de repúdio. 
Tempos atrás, vi um site em que havia uma piada de português também receber comentários sobre Xenofobia (hã???) e outro que trazia uma piada de caipira, receber críticas pela exaltação do estereótipo que contribui para a perpetuação do preconceito e da exclusão.