quinta-feira, 26 de junho de 2014

Você tem razão...

Na semana passada eu fiz 43 anos, há 43 invernos que estou por aqui, afinal, nasci no primeiro dia dessa estação. Nessa idade, pelo menos para mim, as coisas são muito mais claras do que aos 23. O tempo que eu vivi, provavelmente é maior do eu vou viver. Não tenho mais tempo para desperdiçar. O relógio corre contra mim e, por isso, tornei-me extremamente seletivo. Meus minutos seguem em uma contagem regressiva que não me dá mais tempo em me empenhar na comprovação de que sou mais inteligente, mais culto, mais esperto (até porque é bem provável que não seja mesmo fazendo isso).

segunda-feira, 16 de junho de 2014

O xixi e a missão de cada homem

Certa vez, li em uma revista americana que uma empresa de produtos sanitários colocou uma imagem de uma mosquinha em alto relevo em um daqueles tapetinhos que ficam dentro do mictório. O motivo disso foi o argumento de que os homens focariam o xixi sobre a mosquinha e não fariam fora do local certo para isso.
É não é que deu certo. Eles agiram com extrema psicologia e conhecimento da mente do macho da espécie humana.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Brasil: o país da autossabotagem


Pode parecer estranho, mas uma coisa com a qual custou-me a adaptação no Brasil é a autossabotagem. Para entender melhor isso é de grande valia assistir a um filme chamado “Uma primavera para Hitler” (the Producers, em inglês), 1968,  de Mel Brooks. O filme é muito divertido e conta a história de uma peça de teatro que é feita para dar errado (um golpe, claro), mas, catastroficamente, dá certo. É o fracasso que daria lucro... tese estranha?

quinta-feira, 5 de junho de 2014

É Friboi? Tem um cabelo na minha comida!

Aquela propaganda da Friboi se torna aos poucos um pesadelo meu. As pessoas estão em casa, na sua intimidade de um almoço em família, alguém comenta sobre a carne, um diz que "é claro, é Friboi" e do nada, surge o Tony Ramos.
- Caraca, Tony Ramos, tá maluco, véio.. você surgiu de onde, porra!?? 
Bom, mas ninguém reage assim. Sai do nada uma cópia de Monga, a mulher gorila e ninguém se assusta e ainda acham graça do Tony Ramos sair detrás da geladeira e dizer: sim, é Friboi.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Marketing ostensivo do traveco

Outro dia tive que ir ao prédio do ministério público no centro do Rio e, para chegar lá, passa-se por uma rua chamada Erasmo Braga que tem um trecho em que só circulam pedestres. No meio de passantes e fachadas de restaurantes comerciais, percebi que ali jaziam ainda os últimos exemplares da espécie dos orelhões que tiverem sua extinção quase decretada com o surgimento dos Celularis Personalis, que hoje superam o número de habitantes do país. Se eles adquirirem direito de voto, em breve nosso presidente será um iPhone ou um Galaxy Samsung.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

A esteira ergométrica do mal

Para início de conversa, tenho inúmeras restrições àquelas pessoas que fazem ginástica que somam dançam, ritmo e multiculturalismo. Não desgosto das pessoas na verdade, o que me irrita é o sorrisso delas. Parece que elas acordam, dão um sorriso e aplicam fixador. Daí, seguem o dia com a cara do Coringa: Why so serious
E o cara diz que você perde peso se divertindo. Alô, amigo, eu me divirto jogando Call of duty e não perdi UM quilinho sequer! Isso é como dizer para o cara que descarrega farinha que ele ganha músculos e perde peso trabalhando. Uma política Pollyana de ser.
Quer coisa melhor que isso? Olha… se não for pedir demais, quero sim.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Eu estou só curtindo sua foto

As redes sociais criaram um código novo. Compartilhar, curtir, postar...exibir sua vida pessoal, o que se come, aonde se vai, o que se faz, o que se pensa. Ainda que ninguém tenha perguntado sobre sua opinião, as pessoas são compelidas a dizer o que acham. Discussões no Facebook se espalham e surgem apelidos como coxinha para todo aquele que não ecoa e reproduz em eco o pensamento obrigatório de esquerda, o atual politicamente correto da moda. O politicamente correto é ditatorial e autoritário.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Teatro de horrores de personagens patéticos


Uma vez eu escrevi sobre o poder que deforma aqui no saco de filó. Hoje cedo, acordei com uma postagem de uma frase atribuída ao presidente do Uruguai José Mujica, o popular Pepe Mujica, um cara do bem, bacana mesmo. Uma exceção no meio de tanto Zé Ruela da política mundial. Ele dizia que o poder não muda as pessoas, mas as revela verdadeiramente.
Na minha trajetória de vida, vi o que o poder pode fazer com as pessoas. Ele funciona como um potencializador de suas características. Ele não o muda, ele o potencializa no que você já é.

segunda-feira, 31 de março de 2014

O clichê dos clichês... Clichezando a segunda-feira.

Sonhei que eu era um sujeito estranho, aparência de "sem banho", tinha um cachorro, morava em um apartamento mal cuidado, tinha sido largado pela mulher, era desajustado, rebelde e estava em uma investigação para vingar a morte de um amigo meu. Meu chefe, um "negão" boa praça e que se compadecia das minhas dificuldades com álcool me olhou, pediu meu distintivo, minha arma e disse:

- John, fique fora disso.

Eu nem me chamo John, mas daí pra frente saquei que era um filme policial passado em Los Angeles... Uau!

Já sei como termina...
Sem estresse daqui para frente.
Respirei aliviado...