quarta-feira, 28 de maio de 2014

A esteira ergométrica do mal

Para início de conversa, tenho inúmeras restrições àquelas pessoas que fazem ginástica que somam dançam, ritmo e multiculturalismo. Não desgosto das pessoas na verdade, o que me irrita é o sorrisso delas. Parece que elas acordam, dão um sorriso e aplicam fixador. Daí, seguem o dia com a cara do Coringa: Why so serious
E o cara diz que você perde peso se divertindo. Alô, amigo, eu me divirto jogando Call of duty e não perdi UM quilinho sequer! Isso é como dizer para o cara que descarrega farinha que ele ganha músculos e perde peso trabalhando. Uma política Pollyana de ser.
Quer coisa melhor que isso? Olha… se não for pedir demais, quero sim.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Eu estou só curtindo sua foto

As redes sociais criaram um código novo. Compartilhar, curtir, postar...exibir sua vida pessoal, o que se come, aonde se vai, o que se faz, o que se pensa. Ainda que ninguém tenha perguntado sobre sua opinião, as pessoas são compelidas a dizer o que acham. Discussões no Facebook se espalham e surgem apelidos como coxinha para todo aquele que não ecoa e reproduz em eco o pensamento obrigatório de esquerda, o atual politicamente correto da moda. O politicamente correto é ditatorial e autoritário.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Teatro de horrores de personagens patéticos


Uma vez eu escrevi sobre o poder que deforma aqui no saco de filó. Hoje cedo, acordei com uma postagem de uma frase atribuída ao presidente do Uruguai José Mujica, o popular Pepe Mujica, um cara do bem, bacana mesmo. Uma exceção no meio de tanto Zé Ruela da política mundial. Ele dizia que o poder não muda as pessoas, mas as revela verdadeiramente.
Na minha trajetória de vida, vi o que o poder pode fazer com as pessoas. Ele funciona como um potencializador de suas características. Ele não o muda, ele o potencializa no que você já é.

segunda-feira, 31 de março de 2014

O clichê dos clichês... Clichezando a segunda-feira.

Sonhei que eu era um sujeito estranho, aparência de "sem banho", tinha um cachorro, morava em um apartamento mal cuidado, tinha sido largado pela mulher, era desajustado, rebelde e estava em uma investigação para vingar a morte de um amigo meu. Meu chefe, um "negão" boa praça e que se compadecia das minhas dificuldades com álcool me olhou, pediu meu distintivo, minha arma e disse:

- John, fique fora disso.

Eu nem me chamo John, mas daí pra frente saquei que era um filme policial passado em Los Angeles... Uau!

Já sei como termina...
Sem estresse daqui para frente.
Respirei aliviado...

segunda-feira, 24 de março de 2014

O que é realmente essencial? O que faz a diferença?

O fato é que, na vida, muitas vezes, o que faz a diferença é uma camisa dentro da calça. Camisa dentro da calça foi a curiosa, mas apropriada maneira de falar a respeito de algumas coisas que fazem uma diferença considerável.
Por que não dizer, muitas vezes, uma estúpida diferença.
Na porta de uma festa, o indivíduo tenta entrar. O porteiro o interpela.
"Convite senhor."
O homem enfia a mão no bolso e tira um papel amarrotado, logo entregando-o ao funcionário.
"Aqui!"

terça-feira, 18 de março de 2014

O tempo e as jabuticabas - Rubem Alves

[Nunca publiquei um texto no Saco de Filó, em 7 anos, que não fosse meu. Mas esse texto de Rubem Alves é tão perfeito que eu queria que fosse meu. E publico dando os devidos créditos]

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. 
não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Webchatos e outras modernidades

A internet é cheia de lendas urbanas. Vira e mexe somos bombardeados com e-mails de pessoas que acham que estão prestando um favor imprescíndivel para nossa existência ao nos avisar que se não repassarmos o e-mail para mais X pessoas, nossa conta no hotmail será deletada, nosso perfil do facebook será apagado ou outro serviço de web (FW REPASSEM PARA SEU AMIGOS... ATENÇÃO!!!). Estas pessoas acreditam que precisam nos proteger de um grupo de bandidos (FW: REPASSEM...) que oferecem perfume no estacionamento do shopping, desmaiam a pessoa e roubam-lhe os rins... os dois.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Requeijão vencido

Mesa do café da manhã. Mulher serve o café de roupão e senta à mesa. O marido pega o requeijão e nota que tem bolor no requeijão e que está velho. 

- Amor, é impressionante! Você compra queijo, requeijão, presunto.. não dá conta de comer tudo e acaba estragando. Você ainda não percebeu que é muita coisa e sempre estraga uma...
- Está estragado não...
- Tá sim... tem uns bolores meio verdes nele.
- Ih.. tem mesmo e o pior é que nem vi e estou comendo isso desde ontem. (cara de nojo)

- Pois é. Eu falo. Eu até li outro dia na internet que esses bolores do requeijão dão alucinação, delírio.. esse troço pira a cabeça do cara. É.. meio droga, meio chá de cogumelo.. bolor alucinógeno... Argh!

segunda-feira, 3 de março de 2014

Carnaval, tudo igual...

"Em fevereiro, em fevereiro... tem carnaval, tem carnaval..." (Esse ano veio em Março...) já diz a musiquinha do século passado. E tem mesmo, sempre, tudo igual, de novo, outra vez, o mesmo. A Globo vai mostrar flashes do carnaval de Pernambuco com um monte de gente jogando as pernas para frente com sombrinha na mão e o tal do Galo da Madrugada com aqueles bonecões que parece coisa de trabalho escolar. Na Bahia, vários trios elétricos com um monte de gente suada atrás e sempre há uma dança nova exatamente igual a velha, mas com nome de impacto (esse ano é o Lepo-lepo que, sabe lá Deus que merda é essa...).