Mostrando postagens com marcador rótulos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador rótulos. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Rótulos e a vida alheia

Ter um rótulo é inevitável. Querer um rótulo já é patológico. O rapaz sai de casa com uma meia colorida ao estilo anos 70 – Dancin Days. (Só os que sorriem entre aspas das rugas entenderão essa referência jurássica da cultura pop) e uma pochete na cintura, outro artefato arqueológico dos anos 80 que atualmente só é visto em documentários do History Channel – Artefatos do Passado. Logo, alguém rotula de cafona.
Com um fundo de razão ainda que tivesse ouvido as frenéticas quando criança e usado pochete na minha adolescência, estamos diante de um rótulo atribuído. Tirando o fato de se você não paga as contas dele, não responde legalmente por ele e a meia estar sendo usada por ele, isso não ser de sua conta ou mesmo algo que gerasse a expectativa de sua opinião, você rotulou.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Poetizando pensamento em tempos de rótulos

Ou é pensamento ou é de direita, ou é pensamento ou é de esquerda. Eis aí uma antítese dos tempos modernos. Pensamento não tem morada certa. O pensamento se dá ao luxo de flutuar sobre os rótulos e como uma pena (tal qual aquela do filme do Forest Gump) que paira leve no ar, voa, acelera, paira de novo, pousa, voa de novo. Aí, quando a gente pensa que vai acomodar, vem um brisa e joga para cima tudo. As ideias mudam, a gente muda e o pensamento nos mostra que quietude não é seu forte. Até porque, se acalma, não é mais pensamento. O pensar é inquieto.