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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

A exposição e o espectador

Outro dia me perguntaram se eu havia visto a exposição do patrocinada do Santander que causou polêmica no Rio Grande do Sul e o que eu achava. Na verdade, não vi porque fica em Porto Alegre e não vou lá por aquelas bandas há um tempo. Mas enfim... Aí vem a discussão. Vi na internet as imagens que, sinceramente, são grosseiras como a pintura de um cara transando com um bicho, uma criança com os dizeres criança viada etc... Sinceramente, tenho dificuldade de entender o propósito da amostra além de chocar as pessoas que sejam mais suscetíveis. O que não é o meu caso. Não me afeta esse tipo manifestação. Olho, penso: "putz, que troço escroto" e sigo em frente.

Mas há duas coisas em jogo: a liberdade de expressão e a responsabilidade jurídica sobre seus atos. Se considero escrota essa forma de expressão que só serve para dar votos a uma direita radical que cresce no Brasil (sim.. esse tiro sai pela culatra e elege os conservadores), também penso ser absurda qualquer forma de censura. Deixa fazer, se o fato caracterizar algum tipo de violação ou apologia a ato ilegal, que se aplique a lei. Não sei, mas expor como forma de arte, ou de certa forma, conteúdo formador de opinião, pedofilia ou zoofilia, creio eu violar de alguma forma as leis brasileiras e comprometer a segurança de alguém (no caso, crianças e animais). Não sei... isso é papo para os juristas.

sexta-feira, 1 de março de 2013

A blogueira, Deus-Fidel e a liberdade esquecida

Passei por uma banca da rodoviária no Rio na quarta-feira e vi a capa da VEJA. Sim. Eu vi a capa da veja e confesso ainda que isso coloque minha credibilidade intelectual toda por terra uma vez que vivemos em uma época que, para ser intelectual e politizado, basta dizer que se odeia a VEJA. Não precisa ser nem alfabetizado direito, basta dizer: odeio a VEJA. Mas eu pequei e li a capa da VEJA. Mea culpa, mea culpa... Se disser odeio a Globo, então... Garante uma coluna em um jornalzinho universitário com título sugestivo tipo "luta vermelha" com foicinha e martelinho. Ah sim.. Que pode ser visualizado no iPad. Atroz contradição.
A reportagem principal trata da blogueira cubana Yoani Sánchez com o título A BLOGUEIRA QUE ASSUSTA A TIRANIA. Essa mulher ficou conhecida mundialmente por denunciar as mazelas do regime cubano, um regime político que é visto pela esquerda-radical-doutrinária como o novo Eden, tudo é perfeito e o que dá errado por lá é culpa dos EUA. Sem exceções... o inferno são, definitivamente, os outros. 
O que me surpreendeu foi a violência e autoritarismo com que foram feitas as manifestações. Gritos, invasão de sala, restrição de acesso, ou seja, violando-se toda a liberdade de expressão de alguém que cometeu o maior dos crimes: discorda de Deus-Fidel. Para os manifestantes, todo aquele que discorda da verdade absoluta comunista é um agente americano anti-sonho-comunista, mas aquele que concorda garante vaga no panteão dos “santos” da causa vermelha. Um lugar confortável ao lado de Stalin, Trotstky, Lenin, Hugo Chavez e outras entidades desprovidas de todo o erro e pecado. 
As pessoas substituem uma religião por outra e não se dão conta que a que criticam por que cega, é tão nociva quanto a nova que cala. 
Entretanto, eles esqueceram que se fosse lá, em Cuba, o seu paraíso pessoal, uma manifestação como aquela, terminaria em prisão, agressão, repressão e represálias diversas... Questionados sobre isso, alguns manifestantes disseram que, em Cuba, eles não precisariam fazer essa manifestação. 

Isso é verdade, afinal, reprimir quem pede liberdade de expressão, por lá, é monopólio do estado.

sábado, 4 de agosto de 2012

Quando a ideologia legitima a violência...

Quando os argumentos cessam,
a violência convence.

Cresci em uma geração que aprendeu que violência de direita é crime, de esquerda, é luta por igualdade. Uma geração que trazia ídolos como Che guevara em uma camiseta de malha vermelha e se esqueciam de que aquela história de endurecer sem perder a ternura era conversa mole para boi dormir, pois, no paredão, chefiado por ele em Cuba, não havia ternura, mas ódio, revanchismo e loucura doutrinária. 
Falo isso, pois toda vez que vejo uma greve como foi a dos caminhoneiros recentemente, fico incomodado com os métodos de “convencimento”. Reinvidicar seus direitos, sejam eles justos ou não (não entro no mérito da questão aqui), é um direito seu, mas até que ponto o exercício do seu direito permite o cerceamento do meu. Vi na TV vários caminhoneiros (contrários à greve) que queriam trabalhar, mas tiveram o caminho bloqueado, o vidro do caminhão quebrado e sofreram ameaças físicas... E viva a democracia autoritarista que é professada pelo sindicatos há décadas. Você tem o direito de participar da greve e se não o exercer, nós o enchemos de porrada e tacamos fogo no seu caminhão... O que você escolhe? Nada como poder escolher, não é não?
Se a polícia tivesse intervindo e baixado a porrada nos líderes do movimento era um ato de violência e autoritarismo, mas se os líderes do movimento obrigam a adesão por meio de violência e coerção, não se trata de uma violência, mas de uma luta por direitos que conduzirão a conquistas para o bem comum... Sim. Entendi.
Quer dizer que dar um murro na cara de alguém não é violência, mas seu um homem de farda da um murro na cara de alguém é... Entendi.
Mas preferiria não ter entendido.

P.S.: E as viúvas do muro de Berlim retrucam que isso foi o que a TV mostra para desmoralizar os mártires do movimento. É verdade, esqueci que as TVs só mostram mentiras. Os únicos meios de comunicação que dizem a mais absoluta verdade são os jornaizinhos do PSOL, do PCB, do PC do B e dos sindicatos.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Congresso aprova lei da imprensa responsável - censura branca

HÁRIDOs DIAS
DE BRASÍLIA


Na última sexta-feira (22), foi aprovado o projeto de lei Chávez-Morales, um projeto que, segundo afirmam seus autores, pretende promover uma imprensa responsável e aliada à causa do povo. O projeto prevê a instalação de uma comissão de notáveis que irá avaliar o grau de relevância e interesse do Estado e do Povo sobre todas as informações que forem veiculadas pela mídia cabendo a estes membros do conselho o direito de veto da informação veiculada e cancelamento das atividades de órgãos de imprensa que ferirem as bases constituídas do estado com intento à subversão da ordem. A esses processos estarão submetidas as TVs, Revistas, Jornais, rádios e sites de internet para o qual será criado um sistema integrado de informação (SisInfo) que estará vinculado à Casa Civil e ao Gabinete de assuntos estratégicos da república. O projeto aprovado ainda prevê a criação do programa Juventude Nacional Socialista (JNS) que permitirá a formação e conscientização dos jovens com a causa comum e o bem do Estado e tem por objetivo combater e denunciar aqueles que, por trás da bandeira democrática tentam atacar as verdades sociodemocratas do bolivarianismo do terceiro milênio. Medidas como essa se somam ao projeto em discussão no senado "Guerreiros da Terra” que visa preparar os movimentos rurais para tomarem, se necessário com a força, o que lhes é direito, as terras improdutivas. Os órgãos de imprensa ainda não se manifestaram com relação ao projeto, pois já estão enquadrado na nova lei e esse tipo de atitude caracteriza ato de subversão e antipatriotismo passível de medidas legais.

O líder do governo na câmara, deputado Asdrúbal Venceslau (PJC-AC) afirmou não há necessidade dessa imprensa subversiva em um país cujo governo reflete os anseios de seu povo. Os formadores de opinião são as próprias pessoas e suas consciências de quanto esse país avançou nos últimos anos e vai continuar avançando ainda mais.


ATENÇÃO!
A notícia acima é uma grande mentira, mas o que vai fazê-la continuar a ser é a seriedade com que encaramos o que se passa sob os nossos olhos. Orai e vigiai.... sempre.

domingo, 25 de julho de 2010

Pelo direito de não se falar o que se quer e nem de ser ouvido


Entre todos os argumentos contra, os militares incomodavam por que mesmo? Ah sim.. censura! Que bom que os tempos mudaram e, hoje, podemos viver num país em que conquistamos o direito à liberdade de expressão contanto que a expressão esteja dentro do conceito de liberdade determinado por lei.


Em tempo 1: Está cada dia mais difícil decidir em quem votar.
Em tempo 2: Será que eu estou morando na Venezuela e ainda não me contaram...