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sábado, 15 de setembro de 2012

Reflexões "sobre" as esteiras ergométricas

Há muitos anos comprei uma esteira ergométrica. É.. daquelas esteiras elétricas que lhe dão a sensação de fila de banco, você anda, mas não sai do lugar. Usei um tempo, cansei, abandonei na casa dos meus pais. Tempos depois trouxe para minha casa onde minha esposa usava com frequência. Ela quebrou, comprei outra que também quebrou.
As esteiras ajudaram muito as minhas roupas ficarem menos amassadas e, no tempo que tive uma em casa, andei consideravelmente menos amarrotado. Abandonei-a solenemente. Entretanto, devido a problemas de saúde no início do ano, acabei tendo que voltar à rotina de esteiras. Desta vez, em uma academia em minha cidade. Cansei entulhar minha casa com esteiras.
O que eu desprezei durante tanto tempo é o papel da esteira nas nossas reflexões. Na esteira, pensamos coisas, organizamos as ideias, fazemos planejamentos e até escrevemos coisas que mais tarde vão virar postagens em blogues. Tudo isso para esquecer que estamos ali. Isso, até hoje, pelo menos para mim, é a melhor estratégia para fazer essa rotina de exercício físicos e romper o sedentarismo.
São 60 minutos de reflexões e abstrações. É mais ou menos como se eu deixasse o corpo lá fazendo caminhada e levasse a alma para um local mais agradável como a cadeira na frente do computador, por exemplo. Enfim, já dominei a técnica e fiquei bom nisso.
Mas sabe que, no fim das contas, quando volto para meu corpo e o encontro suado e cansado, pego-o de volta como uma bolsa que deixei no guarda volumes, vou para casa, tomo um banho e começo meu dia... livre e leve, com quilos e quilos a menos de peso na minha consciência. 
Estranho, mas sabe que a perda de peso mais significativa foi essa. Perdi muitos e muitos quilos de peso na consciência de sedentario rumo a um infarto ou a uma doença que me incapacitaria. Emagrecimento de consciência é uma espécie de efeito colateral das esteiras.

sábado, 29 de janeiro de 2011

As mentiras dos gordinhos e dos turistas de Cabo Frio

Queria entender por que é que os gordinhos e os turistas de Cabo Frio mentem tanto. O turista vai para Cabo Frio, aluga casa em grupo, compra pacote sei lá... Na semana da viagem, a meteorologia anuncia chuva o dia todo. Mas ele vai, afinal, já pagou tudo. É aí que vem a mentira que nada mais é do que não dar o braço a torcer que foi dinheiro perdido porque choveu pra cacete todos os dias e ele ficou trancado. 

- Que nada, choveu só um pouquinho sábado de manhã depois abriu um sol danado.

Comentário 1: No Brasil todo choveu pesado (inclusive em Cabo Frio), somente em cima do nosso amigo abriu um sol lindo que o acompanhou até a praia enquanto os outros turistas olhavam com inveja embaixo de seus guarda-chuvas.

Outra classe que se apega a mentira é o gordinho para não dar admitir o descontrole de hábitos alimentares. Poucos são os gordos que admitem que comem muito. Afirmam que comem igual a um passarinho e esquecem que um passarinho com até duas vezes o peso do próprio corpo. Talvez, aí esteja um confissão subliminar. Todos afirmam com a maior cara de pau que não sabem por que engordam, afinal, eles só comem UM biscoito de água e sal e bebem UM copo d'água por dia... Deve ser tiróide! Concluem.

Comentário 2: UM biscoito de água e sal e um copo d'água por dia matariam um passarinho de desnutrição e, com certeza, não são os responsáveis pelos seus 150 Kg.

Eu só tive um amigo gordinho que admitia abertamente que acabava com um vidro pequeno de maionese por lanche que ele fazia e foi ele que levantou essa bola de que gordo mente muito. 
Até agora busco um turista de Cabo Frio que admita que foi dinheiro jogado fora aquele pacote de feriado que ele pagou, mas está difícil de achar.


Atenção! Este é um texto de humor e não tem por objetivo ofender, denegrir, atingir, criticar nem gordinhos, nem turistas de Cabo Frio (categoria na qual me encontro). A explicação é absurda, mas momentaneamente necessária.