Mostrando postagens com marcador gêneros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador gêneros. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Coisas nossas, falas nossas


Manias esquisitas dos falantes de português

Somos a terra dos falantes HIPERBÓLICOS. Aqui, as pessoas falam que isso ou aquilo é a oitava maravilha (na verdade só havia até ano passado 7), morremos de fome e continuamos vivos e ficamos carecas por saber algo durante muito tempo e, às vezes, ainda temos cabelo (menos eu, claro)
Mas o mais engraçado é o caso da frase “concordo com você em gênero, número e grau.” Pois é. Gênero e número, tudo bem. Mas GRAU. Bom, aí vai uma aula de graça:

Ao contrário do que trazem algumas gramáticas, grau é mais uma derivação ou como chama MATTOSO, uma derivação é voluntária (derivatio voluntaria). As pessoas flexionam porque querem, não porque “tem que”. A concordância se dá efetivamente com as flexões, não necessariamente com as derivações.

Dessa forma, concordar com o grau é um extremo mesmo, uma hipérbole (um exagero). Corresponderia a dizer:

Um caderninho pequeninho minúsculo

Esquisito, mas expressivo!

Obs.: Acho que a moça da foto exagerou na maquiagem...

sábado, 15 de outubro de 2011

Rock in Rio e você, nada a ver


A Globo realmente definiu que o Rock in Rio é bom para todo mundo e  fez cobertura durante programas de jornalismo, novelas, programas de receita, programa infantil, enfim, todo lugar é lugar para se falar de Rock in Rio que tem tudo de Rio, mas quase nada de rock. Fico pensando quanto eles estão levando nessa brincadeira por conta dessa lavagem cerebral.
Mas é assim mesmo. Melhor do que aquelas coberturas de tragédias pessoais que ficam sendo repetidas à exaustão com imagens do  local, acompanhamento do julgamento e populares se manifestando indigados nas ruas com coisas que não lhe dizem o menor respeito. Ou, então, do Faustão apresentando a vida dos artista,  focando a câmera no olhinho do convidado para ver se na hora do depoimento de mãe ele vai chorar. 
Enfim, essa é a mídia que, por uma questão de bom senso, também poderia se chamar de mérdia. São homens trabalhando trabalhando 24 horas por dia para fazer você crer que ela e você têm tudo a ver.

E o pior é que tem gente que acredita.. vai ver a galera que aparece sendo entrevistada na cobertura do Rock in Rio.