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sexta-feira, 1 de março de 2013

A blogueira, Deus-Fidel e a liberdade esquecida

Passei por uma banca da rodoviária no Rio na quarta-feira e vi a capa da VEJA. Sim. Eu vi a capa da veja e confesso ainda que isso coloque minha credibilidade intelectual toda por terra uma vez que vivemos em uma época que, para ser intelectual e politizado, basta dizer que se odeia a VEJA. Não precisa ser nem alfabetizado direito, basta dizer: odeio a VEJA. Mas eu pequei e li a capa da VEJA. Mea culpa, mea culpa... Se disser odeio a Globo, então... Garante uma coluna em um jornalzinho universitário com título sugestivo tipo "luta vermelha" com foicinha e martelinho. Ah sim.. Que pode ser visualizado no iPad. Atroz contradição.
A reportagem principal trata da blogueira cubana Yoani Sánchez com o título A BLOGUEIRA QUE ASSUSTA A TIRANIA. Essa mulher ficou conhecida mundialmente por denunciar as mazelas do regime cubano, um regime político que é visto pela esquerda-radical-doutrinária como o novo Eden, tudo é perfeito e o que dá errado por lá é culpa dos EUA. Sem exceções... o inferno são, definitivamente, os outros. 
O que me surpreendeu foi a violência e autoritarismo com que foram feitas as manifestações. Gritos, invasão de sala, restrição de acesso, ou seja, violando-se toda a liberdade de expressão de alguém que cometeu o maior dos crimes: discorda de Deus-Fidel. Para os manifestantes, todo aquele que discorda da verdade absoluta comunista é um agente americano anti-sonho-comunista, mas aquele que concorda garante vaga no panteão dos “santos” da causa vermelha. Um lugar confortável ao lado de Stalin, Trotstky, Lenin, Hugo Chavez e outras entidades desprovidas de todo o erro e pecado. 
As pessoas substituem uma religião por outra e não se dão conta que a que criticam por que cega, é tão nociva quanto a nova que cala. 
Entretanto, eles esqueceram que se fosse lá, em Cuba, o seu paraíso pessoal, uma manifestação como aquela, terminaria em prisão, agressão, repressão e represálias diversas... Questionados sobre isso, alguns manifestantes disseram que, em Cuba, eles não precisariam fazer essa manifestação. 

Isso é verdade, afinal, reprimir quem pede liberdade de expressão, por lá, é monopólio do estado.

domingo, 25 de julho de 2010

Pelo direito de não se falar o que se quer e nem de ser ouvido


Entre todos os argumentos contra, os militares incomodavam por que mesmo? Ah sim.. censura! Que bom que os tempos mudaram e, hoje, podemos viver num país em que conquistamos o direito à liberdade de expressão contanto que a expressão esteja dentro do conceito de liberdade determinado por lei.


Em tempo 1: Está cada dia mais difícil decidir em quem votar.
Em tempo 2: Será que eu estou morando na Venezuela e ainda não me contaram...