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sexta-feira, 29 de julho de 2016

A moça e as vaias - um mundo cada vez mais babaca

Quando digo que chafurdamos em um mar de intolerância (e hipocrisia) nos dias atuais não é exagero. Conheço gente que diz que quem concorda com ele é sensato e consciente, agora, quem discorda é um fascista nojento repulsivo infame que não merece nem ser ouvido. É uma espécie de sub-cidadão de quem se deveria ser destituído qualquer direito a voz. Falei sobre isso no texto anterior (A celebridade e a intolerância). 
Dessa vez, o que me chamou atenção foi o caso da YouTuber/facebooker e atriz Marcela Tavares. Para quem não conhece, ela é atriz, simpática, bonitinha, baixinha, engraçada e tem um jeito histriônico de falar no seu canal...Ela fala gritando e fazendo um escândalo que, para mim, que já virei a casa dos 40, é muito estranho(mas eu assino canal dela...kkk). Mas convenhamos, ela é, boa parte das vezes, bem cômica e tem um público que compra o seu gênero 100%.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Mataram Bin Laden - e daí?

Outro dia, em um aula de comunicação e expressão, um aluno me perguntou sobre o efeito da morte de Bin Laden, pois o tema em discussão era terrorismo. Veio-me a metáfora logo de cara e perguntei a ele: - Você acha que se matassem o Ronald MacDonalds, eles pararia de vender Bic Mac? Todos riram e entenderam aonde eu queria chegar.
Bin Laden era um ícone e ponto final. Uma justificativa para os bilhões de dólares que os EUA gastaram na busca do terrorista internacionalmente conhecido. E só isso. A Al Aaeda virou uma espécie de franquia nessa primeira década do século XXI. Sabe? Boticário, Cacau Show, Al Qaeda... Os caras saem cometendo atentado e para fins de marketing assumem como a Al qaeda, mas os próprios serviços secretos já reconheceram que os terroristas perderam o controle sobre isso. Talvez a Al qaeda devesse registrar a marca, talvez devesse abrir ações na bolsa, talvez devesse tentar até o ISO 9000, talvez...
Bin Laden foi mal assessorado. Poderia ter se escondido em qualquer lugar, raspado a barba, assumido outro nome.. Sei lá. Aqui no Brasil, por exemplo...
Se bem que, há tempos atrás, eu comprei uma bolsa Victor Hugo para minha esposa na 25 de março em São Paulo que me foi vendida por um cara magrinho, com sotaque árabe, sem barba, me chamou de “Brimo” e e falou que era "baratinha, baratinha" na mão dele.. Sei não... Aquele cara parecia o Bin Laden sem barba.
Meu Deus, acho que comprei uma bolsa falsificada da mão do maior terrorista do mundo...
Se bem que a bolsa não descolou, é igualzinha a original, minha esposa ficou toda alegrinha e só me custou 50 reais.
Deixa quieto então, pra que denunciar o cara, coitado.

P.S.: Outro lugar em que o Bin Laden poderia ter se escondido é na sala de troféus do Vasco. Ninguém vai lá há anos. (Não poderia perder a piada, né..). Faltou assessoria para o cara, né..