Os católicos têm trabalhos de caridade e uma liturgia tão bonita. Já os evangélicos (os de verdade, não os da teologia da prosperidade) possuem uma ideia de reabilitar o indivíduo do vício, do mal que se aproxima bem do que eu entendo como Cristianismo. Pois é. O Cristianismo me fascina. Os protestantes me impressionam por sua coragem de, em um passado, peitar uma das maiores instituições da história e sobreviver. Os judeus me encantam por seus relatos de experiências na convivência entre humanos desde tempo imemoriais. Mas o Budismo também é muito interessantes com as ideias de alma, corpo, evolução espiritual, a ideia de Kharma me atrai e a inexistência exatamente de um Deus chefe geral e controlador de tudo e de todos atendendo a pedidos e punindo me soa interessante.
O Espiritismo me consola com a ideia de renascermos e gosto de pensar que não somos daqui, mas estamos aqui. O Budismo também tem isso. O Islã me impressiona pela maneira como Maomé criou regras, normas, mediou as coisas em tempos de caos no passado. A capacidade de gerir as coisas em tempos de ausência de regras é muito louvável. É uma cultura apaixonante.
O Espiritismo me consola com a ideia de renascermos e gosto de pensar que não somos daqui, mas estamos aqui. O Budismo também tem isso. O Islã me impressiona pela maneira como Maomé criou regras, normas, mediou as coisas em tempos de caos no passado. A capacidade de gerir as coisas em tempos de ausência de regras é muito louvável. É uma cultura apaixonante.
Entretanto, todas essas doutrinas me trazem alguns pontos que se chocam ou que me causam leve aversão. Sendo assim, não consegui aderir a nenhuma delas por inteiro. Optei por construir uma fé customizada tirando de cada uma o que considero um bom exemplo, uma diretriz moral, uma maneira de lidar com as coisas.
Uma fé montada a meu gosto e que muda com frequência num sentido de aperfeiçoamento ao que me agrada (não ao que me convém). Aproximando do meio século de existência (idade em que a maturidade nos permite não provar nada mais a ninguém. Ainda mais no que se refere à crença) descobri que a vida é curta demais para eu comprar pacotes fechados de coisas nas quais acreditar. E se as coisas em que creio são mentiras, que a vida as preserve assim, mentiras, mas mentiras minhas. Aquelas que customizei e nas quais escolhi acreditar.
Isso me faz gozar de uma liberdade inefável.
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